terça-feira, 11 de junho de 2013

Inflação derruba popularidade de Dilma e levaria eleição para 2º turno, diz pesquisa

Dilma venceria a eleição em primeiro turno, diz pesquisa

BRASÍLIA - A queda nos índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff, estimulada pela percepção de retorno da inflação, indica um horizonte de segundo turno para a sucessão presidencial de 2014, aponta a pesquisa CNT/MDA. De acordo com o levantamento, 73,1% dos entrevistados ainda não têm candidato à Presidência da República e só 17,4% disseram ter escolhido um candidato. Brancos e nulos somaram 2% e 7,5% disseram não saber ou não responderam.

"Já começa a aproximar de um segundo turno. É um fato que a presidente Dilma deve avaliar no seu conjunto", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG).
Em todos os cenários mostrados pela pesquisa, Dilma venceria a eleição em primeiro turno. Só 0,4% disseram não conhecer a presidente Dilma, enquanto os outros candidatos ainda enfrentam um nível considerável de desconhecimento da população: Aécio Neves (PSDB) é desconhecido por 27,1%, Marina Silva não é conhecida por 24% e Eduardo Campos por 54,6% do eleitorado que participou do levantamento. "Dilma é conhecida por mais de 99% da população, mas os outros têm espaço para crescer", ressaltou Andrade.
Na pesquisa, o entrevistado foi perguntado sobre qual partido gostaria de ver no Palácio do Planalto e o PT apareceu com 23,1%, seguido de PSDB (5,1%), PMDB (2,5%) e PSB (0,7%). Dos entrevistados, 24% responderam que não gostariam de ver nenhum partido e 41,7% não responderam ou não souberam responder.
Inflação. Apontado como um dos principais responsáveis pela queda na popularidade da presidente Dilma, o aumento nos preço começou a pesar no bolso do eleitorado. "Inevitavelmente a inflação é o que mais pesa", avaliou Andrade.
Entre os outros fatores que contribuíram para a redução da aprovação do governo estão o processo de desinvestimento, a dificuldade do governo em fazer obras públicas, os problemas de infraestrutura (e por consequência a pressão sobre a balança comercial) e a subida do dólar que, num futuro próximo, vai atingir a classe média nas viagens ao exterior, previu Andrade. "Há uma piora significativa também nas áreas de saúde, educação e segurança", acrescentou.

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