segunda-feira, 24 de junho de 2013

Na despedida, taitianos são aplaudidos, dão volta olímpica e dizem: 'Obrigado, Brasil'

Seleção conquistou público com carismaA seleção do Taiti foi uma das grandes histórias da Copa das Confederações. Perdeu os três jogos, levou 24 gols, fez apenas um, mas ganhou um título inegável de mais simpática e carismática do torneio.
O Brasil adotou o Taiti. E o Taiti agradeceu neste domingo, após a derrota por 8 a 0 para o Uruguai, na Arena Pernambuco. Assim que o árbitro Pedro Proença apitou o fim do jogo, os jogadores taitianos entraram em campo com bandeiras brasileiras.

Titulares, reservas, membros da comissão técnica. Todos se uniram para saudar os 22.047 presentes ao estádio de Recife, última parada em uma odisseia improvável, que começou em Belo Horizonte, nos 6 a 1 contra a Nigéria e passou pelo Rio, palco dos 10 a 0 diante da Espanha.
Em Recife, o Taiti perdeu por 8 a 0 para o Uruguai, mas ganhou algo maior. Ganhou uma torcida que gritou "olé" desde o primeiro toque taitiano na bola, aos 18 segundos de jogo. Um povo que pediu "Ei, juiz, ajuda o Taiti". Que vibrou como um gol a cada drible, a cada passe, a cada chute fraco e sem direção.
E que explodiu como um gol de seleção brasileira quando Gilbert Meriel - o terceiro goleiro, alçado à condição de titular para "dar chance a todos", segundo o técnico Eddy Etaeta - defendeu um pênalti cobrado por Scotti.
No fim, em meio à volta olímpica e com os jogadores enrolados em bandeiras brasileiras, os taitianos mostraram uma faixa: "Obrigado, Brasil".
A torcida na Arena Pernambuco, emocionada, agradeceu.

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