terça-feira, 11 de junho de 2013

PT apressa escolha de candidato ao governo de São Paulo


O PT de São Paulo pretende fechar em no máximo 30 dias a escolha de seu candidato para disputar o governo do Estado em 2014, eleição que é considerada prioritária pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Datafolha mostrou ontem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria reeleito em primeiro turno em três dos quatro cenários pesquisados. O petista com melhor desempenho contra o tucano seria o próprio Lula, que tem 26% das intenções de voto contra 42% do governador.
Como o ex-presidente descarta ser candidato por ora, dirigentes do partido no Estado afirmam que a pesquisa deixa clara a necessidade de o PT definir o quanto antes seu postulante ao Palácio dos Bandeirantes.
A ideia é bater o martelo até meados de julho para que o escolhido já possa percorrer o Estado no segundo semestre se apresentando como opção a Alckmin.

Lula já defendeu que a escolha não seja "precipitada", e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, tem como prioridade a construção de alianças para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Dirigentes em São Paulo, no entanto, afirmam que a única forma de enfrentar um governador no exercício do cargo é já ter candidato e começar sua pré-campanha.
O preferido da cúpula petista, o ministro da Saúde Alexandre Padilha, nunca disputou uma eleição e teve somente 3% no Datafolha.
Também estão cotados os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Guido Mantega (Fazenda). Aloizio Mercadante (Educação) diz ter desistido da disputa.
A decisão, dizem líderes do PT, será tomada por Lula, mas terá de ser avalizada pela presidente Dilma.
SKAF
Oscilando entre 13% e 16% nos principais cenários pesquisados pelo Datafolha, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), disse que "é legítimo que as pessoas queiram renovar".
O PMDB também quer que ele percorra o Estado até setembro, quando deverá estrelar as inserções de rádio e TV da sigla no Estado.
Em viagem oficial a Paris, o governador Alckmin afirmou que a eleição ainda está distante: "Só há dois ansiosos [com o pleito]: os jornalistas e os políticos".

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