segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sócrates conta em livro caso de racismo no Corinthians e pedido negado de Casagrande

Sócrates, ex-jogador de futebol; morto em 4 de dezembro de 2011

O programa Esporte Espetacular, da TV Globo, teve acesso a uma autobiografia ainda não lançada escrita pelo ex-jogador Sócrates, que morreu vítima de choque séptico no dia 4 de dezembro de 2011.


O livro tem 196 páginas e ainda está em discussão entre a viúva do ex-meia da seleção brasileira, Katia Bagnarelli, e outros familiares sobre as condições e data do lançamento.

A autobiografia começou aO programa mostrou algumas delas, como uma em que Sócrates conta que um dos presidentes do Corinthians na década de 80, não revelado na reportagem, faz insultos racistas contra o goleiro Jairo após uma falha em uma partida.

Sócrates e os demais jogadores da equipe tomaram partido do arqueiro. “Era uma partida do Campeonato Brasileiro e por causa de uma suposta falha do goleiro Jairo, o presidente do clube emitiu uma opinião racista por ele ser negro. Nos colocamos fortemente contra o dirigente”, diz o ex-jogador.


Depois, Sócrates conta que marcou um gol no jogo seguinte e foi abraçar o goleiro. “Após esse lance de gol contra o Grêmio até nas bolas atrasadas pra mim a torcida vibrava”, lembrou Jairo.

O livro conta ainda que o ex-atacante e hoje comentarista da TV Globo Casagrande quis abandonar o Corinthians em uma longa excursão ao Japão em função de uma relação amorosa que havia iniciado no Brasil.

Os jogadores então fizeram uma votação em que ficou decidido que o jogador permaneceria com o grupo.

“Numa série de amistosos do Corinthians no Japão, o Casagrande tinha arrumado uma namorada. Ele tentou voltar antes do tempo, mas  foi votado isso em uma reunião, mas recusada”, escreve Sócrates.
Casagrande então lembrou de que o ex-técnico e jogador Eduardo Amorim havia passado pela mesma situação em outra excursão. Mas que queria voltar ao país pela morte do pai, mas acabou permanecendo. Foi o que o fez nem sequer reclamar da decisão. “Depois disso não tinha mais o que discutir. Acabaram os argumentos para eu ficar.” ser escrita pelo ex-atleta antes dos problemas grave de saúde e tem 196 páginas que falam sobre política, história, cultura e futebol, entre outras coisas, além de várias histórias de bastidores.

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