terça-feira, 6 de agosto de 2013

Divulgadores da Telexfree encerram protesto após oito horas em Natal

Carreata foi iniciada no conjunto Mirassol, na zona Sul da capital potiguar (Foto: Nestor Case)Centenas de divulgadores da Telexfree e de outras empresas de marketing multinível encerraram por volta das 19h o protesto realizado nesta segunda-feira (5) em Natal. A carreata teve quase 500 carros, segundo informou o divulgador Nestor Case. A mobilização é contra a Justiça do Acre, que bloqueou as contas e proibiu novas adesões à empresa de marketing multinível. "Queremos mostrar à população a indignação que temos. O objetivo foi cumprido", explica Nestor Case.


A carreta foi iniciada no conjunto Mirassol, na zona Sul da capital potiguar, e seguiu pela avenida Salgado Filho no sentido do Centro. Na altura do bairro Tirol, os divulgadores voltaram pela avenida Prudente de Morais com destino ao Natal Shopping, onde foi realizada uma parada. O trânsito ficou lento durante todo o trajeto, que foi encerrado do local onde começou, no conjunto Mirassol.
"Existem pessoas que estão satisfeitas com a empresa e insatisfeitas com a Justiça. Não aguentamos mais o empurra empurra que está ocorrendo. Se existem provas de que é uma pirâmide financeira, que sejam mostradas. Queremos o julgamento o mais rápido possível", afirma Nestor Case.
Decisões recentes de juízes do Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e da BBom. As determinações valem para todo o país e impedem que as duas empresas paguem a seus divulgadores ou aceitem novos cadastros.
No Rio Grande do Norte, a Promotoria de Defesa do Consumidor instaurou inquéritos civis contra seis empresas do ramo. Além da Telexfree e da BBom, também são investigadas a NNex, Multiclick, Priples e Cidiz. Todas, segundo o Ministério Público, são suspeitas de criar pirâmides financeiras – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas. As empresas negam e alegam legalidade.
A empresa trabalha com marketing multinível, modelo em que ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. No entanto, existe a suspeita de que o modelo adotado pela Telexfreeseja na verdade o de pirâmide financeira, no qual não haveria foco na venda de produtos ou serviços, e sim na adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
* Reprodução Márcio Melo via G1/RN

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