O Secretário
de Saúde do Estado, Luiz Roberto Fonseca, informou nesta quinta em entrevista
coletiva que vai cortar o pontos dos grevistas da saúde, parados desde o dia 1º
de agosto. Nesta sexta, o secretário informou também que entregará a
documentação necessária à procuradoria do estado para que se entre na justiça
com pedido de ilegalidade da greve.
O secretário informou que em
um mês se reuniu oito vezes com o Sindsaúde na tentativa de negociar. A última
das reuniões ocorreu no dia 12 deste mês e não houve acordo. "Decidimos
cortar o ponto dos grevistas porque é inadmissível a população sofrer em virtude
de uma negociação. É impossível permanecer até cerca de 45 dias parados para
uma negociação", disse o Secretário.A greve dos servidores já dura 14 dias. Amanhã, a Secretaria de Saúde entrará com pedido de ilegalidade da greve. "Não há razoabilidade para uma greve que é possível de se negociar sem prejuízos para a população. Vamos entregar toda documentação para a nossa procuradoria para dar entrada no pedido de ilegalidade do movimento grevista", disse Fonseca.
A secretaria de Saúde confirmou também que cortar a gratificação por produção. "Através do ponto eletrônico iremos ver que não venho trabalhar e suas gratificações por produção serão suspensas. O Sindsaúde afirmou que vai à justiça buscar direito de fazer greve.
Na última terça, o secretário já havia feito um apelo para a categoria voltar ao trabalho. Luiz Fonseca sinalizou que caso a greve dos servidores da Saúde fosse suspensa imediatamente, o Governo do Estado poderia atender pelo menos quatro dos cinco pontos apresentados pelo Sindsaúde em mais uma rodada de negociação realizada na tarde da última segunda-feira (12) com membros da Secretaria de Estado da Saúde Pública.
“Sem diálogo não tem como haver negociação, precisamos alcançar de mãos dadas resultados práticos e rápidos para a melhoria dos serviços de saúde, sem animosidade e padecimento da população que é quem mais necessita da assistência pública”, disse o secretário na ocasião.
* Márcio Melo via Jornal de Fato
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