sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Secretário de Saúde anuncia que vai cortar ponto de grevistas da Saúde no RN

O Secretário de Saúde do Estado, Luiz Roberto Fonseca, informou nesta quinta em entrevista coletiva que vai cortar o pontos dos grevistas da saúde, parados desde o dia 1º de agosto. Nesta sexta, o secretário informou também que entregará a documentação necessária à procuradoria do estado para que se entre na justiça com pedido de ilegalidade da greve.
O secretário informou que em um mês se reuniu oito vezes com o Sindsaúde na tentativa de negociar. A última das reuniões ocorreu no dia 12 deste mês e não houve acordo. "Decidimos cortar o ponto dos grevistas porque é inadmissível a população sofrer em virtude de uma negociação. É impossível permanecer até cerca de 45 dias parados para uma negociação", disse o Secretário.

A greve dos servidores já dura 14 dias. Amanhã, a Secretaria de Saúde entrará com pedido de ilegalidade da greve. "Não há razoabilidade para uma greve que é possível de se negociar sem prejuízos para a população. Vamos entregar toda documentação para a nossa procuradoria para dar entrada no pedido de ilegalidade do movimento grevista", disse Fonseca.

A secretaria de Saúde confirmou também que cortar a gratificação por produção. "Através do ponto eletrônico iremos ver que não venho trabalhar e suas gratificações por produção serão suspensas. O Sindsaúde afirmou que vai à justiça buscar direito de fazer greve.  

Na última terça, o secretário já havia feito um apelo para a categoria voltar ao trabalho. Luiz Fonseca sinalizou que caso a greve dos servidores da Saúde fosse suspensa imediatamente, o Governo do Estado poderia atender pelo menos quatro dos cinco pontos apresentados pelo Sindsaúde em mais uma rodada de negociação realizada na tarde da última segunda-feira (12) com membros da Secretaria de Estado da Saúde Pública.

“Sem diálogo não tem como haver negociação, precisamos alcançar de mãos dadas resultados práticos e rápidos para a melhoria dos serviços de saúde, sem animosidade e padecimento da população que é quem mais necessita da assistência pública”, disse o secretário na ocasião.


* Márcio Melo via Jornal de Fato

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