sexta-feira, 13 de setembro de 2013

'Meti a faca só pra me defender', diz menor suspeito de matar ASG no RN


Adolescentes de 16 e 17 anos foram detidos e faca usada no crime apreendida pela polícia (Foto: Matheus Magalhães/G1)

Adolescentes de 16 e 17 anos foram detidos e faca
usada no crime apreendida pela polícia
(Foto: Matheus Magalhães/G1)
"Dei a facada porque ele reagiu. Ele deu uma paulada em mim e eu meti a faca nele só pra me defender". Foi esta a resposta que deu à polícia um adolescente de 16 anos apreendido na manhã desta sexta-feira (13), em Natal, suspeito de matar um auxiliar de serviços gerais com uma facada no coração. Além do menor, outro adolescente, de 17 anos, também foi detido. Ambos foram autuados por ato infracional análogo ao crime de latrocínio (roubo seguido de morte). O ASG Marcos Xavier da Rocha, de 32 anos, foi morto a caminho do trabalho, no bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste da capital. Marcos ainda foi socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Na Delegacia de Plantão da Zona Sul da cidade, os menores choraram e disseram que estão arrependidos. A faca também foi apreendida.


O latrocínio


O ASG Marcos Xavier da Rocha, de 32 anos, foi surpreendido pelos adolescentes no início da manhã desta sexta (13), por volta das 6h, quando ia para o trabalho. Segundo a polícia, os suspeitos são dois adolescentes de 16 e 17 anos que tentaram roubar o aparelho celular da vítima. Ao regiar, Marcos levou uma facada no peito, na altura do coração. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda chegou a socorrê-lo, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu a caminho do hospital.

O fato aconteceu na rua Adolfo Gordo, uma das principais do bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal. Apreendidos, os adolescentes foram levados para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde passaram por exames de corpo de delito. Depois, foram conduzidos à Delegacia de Plantão da Zona Sul. Lá, os dois foram autuados por ato infracional análogo ao crime de latrocínio. “Infelizmente essa é a explosão causada pela ausência do poder público, da família e de legislação”, opinou o tenente.
* Reprodução Márcio Melo

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