terça-feira, 22 de abril de 2014

Caso Bernardo: Polícia diz ter provas de participação do pai

O pai e a madrasta (foto), além de uma amiga do casal, estão presos temporariamente e são suspeitos do crime / Facebook/ReproduçãoApós quatro dias de silêncio, a delegada responsável pela investigação do caso do menino Bernardo, voltou a conceder entrevista à imprensa. Ainda dando poucas informações sobre o inquérito, que está sob segredo de Justiça, a delegada Caroline Bamberg voltou a afirmar da certeza da participação do pai, madrasta e amiga da madrasta de Bernardo no crime. No entanto, dessa vez, a delegada confirmou ter provas da participação do médico Leandro Boldrini, pai do menino, no caso. Segundo ela, a investigação seguirá no sentido de definir a participação de cada pessoa e motivação para o assassinato.

A maior parte das informações têm vindo dos depoimentos prestados, principalmente por Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, e que confirmou todo o plano. Mas a delegada disse que só isso não basta e ainda aguarda o resultado de perícias para definir de que forma irá agir. Até por isso, que Caroline Bamberg não descartou nenhuma linha de investigação, como a possibilidade da participação de mais pessoas nesse caso.
A delegada ainda afirmou que durante seu depoimento, Edelvânia confirmou o uso de uma substância analgésica na morte de Bernardo e que, quando o menino foi jogado na vala, não havia confirmação de que ele já estaria morto. Nessa terça-feira, o advogado do médico Leandro Boldrini, Jader Marques, conseguiu finalmente acesso às informações colhidas pela polícia. No entanto, esse acesso é apenas parcial, não sendo passada qualquer informação considerada prejudicial ao trabalho.  Marques informou que está solicitando a quebra total de sigilo de seu cliente no intuito de confirmar que ele não teve nenhum tipo de participação no caso. O advogado ainda estuda um pedido de relaxamento da prisão de Leandro Boldrini.


Entenda o caso

O menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi achado morto em um matagal na cidade de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul.


Segundo a Polícia Civil, a madrasta, uma amiga dela e o pai da vítima são os principais suspeitos de terem cometido o crime. O menino teria sido morto com uma injeção letal.

A investigação aponta indícios de que o crime foi motivado por questões financeiras. Essa é a tese de familiares de Odilaine Uglione, mãe do garoto, que morreu há quatro anos.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul vai pedir a exumação do corpo da mãe do menino Bernardo. Na época da morte da mulher, o caso foi considerado suicídio. Segundo investigações, ela teria atirado contra a própria cabeça após ver o marido com outra mulher. Como o marido e a amante estavam no local do crime, a polícia decidiu reabrir o caso.

Fonte: Uol

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