quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Enem 2014: Polícia Federal e Inep investigam possível vazamento de redação no Piauí

 

 
 Um estudante do Piauí denunciou em sua página no Facebook o suposto vazamento do tema de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) horas antes do início da prova. Na postagem, Jomasio Barros mostra reprodução de uma foto da prova de redação que teria recebido em seu celular pelo aplicativo Whatsapp às 10h47 de domingo, pouco mais de duas horas antes do início do exame, que começou às 13h em todo o país (horário de Brasília). "E agora???????? Como um exame à nível nacional pode ser totalmente seguro e confiável se o tema da proposta de redação já tinha chegado até em mim...(sic)", diz o jovem na postagem. Na tarde de quarta-feira, Jomasio entregou seu celular à Polícia Federal (PF), que vai apurar o caso. Procurada pela reportagem de VEJA.com, a PF informou que vai se pronunciar sobre o caso ainda nesta quinta-feira.

Em nota, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela elaboração da prova, afirmou que está trabalhando em conjunto com a PF para confirmar se a denúncia é verdadeira. "O Inep esclarece que a Polícia Federal já apreendeu o celular e está realizando perícias no aparelho. Desde o inicio do exame outras denúncias foram recebidas e, quando apuradas, todas se mostraram infundadas"

Suposta fraude ao Enem publicada no Facebook
 
A proposta de redação do Enem 2014 foi "publicidade infantil em questão no Brasil". O tema foi revelado pelo Inep nas redes sociais apenas às 13h02 de domingo, dois minutos após o fechamento dos portões em todos os locais de prova do país. O Enem 2014, que teve duração de dois dias, começou no sábado e contou com 6,2 milhões de participantes.

A edição deste ano registrou ainda um expressivo aumento no número de eliminações por uso de celular: 236 casos foram registrados — no ano passado, o número foi de 47. Ao todo, 1.519 candidatos foram eliminados por algum comportamento indevido durante a prova.
 
 Fonte: Eduardo Dantas via VEJA

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