domingo, 12 de abril de 2015

Palmeiras bate Botafogo-SP e está na semifinal do Paulistão

Ricardo Nogueira/Folhapress

* Bol - Demorou mais de uma hora, mas o Palmeiras furou o bloqueio defensivo do Botafogo-SP e venceu por 1 a 0 no Allianz Parque na manhã deste domingo, garantindo a classificação para as semifinais do Paulistão.

O alviverde jogou bem e pressionou o adversário durante toda a partida, mas tinha dificuldades em balançar as redes. Quem abriu a defesa visitante foi Valdivia, que entrou na segunda etapa na vaga de Gabriel.
Atormentando adversários, o chileno fez jogada individual no meio e deu um belo passe, que acabou resultando em gol. Foi muito aplaudido e teve sue nome gritado pela torcida.
Com contrato para vencer em agosto, Valdivia negocia uma renovação com o Palmeiras. Enquanto isso, o alviverde espera o resultado de Santos x XV de Piracicaba, na tarde deste domingo, para conhecer seu adversário nas semifinais.
Fases do jogo: o Palmeiras adotou uma postura agressiva, pressionando o Botafogo eesde o início do jogo. O time comandado por Oswaldo de Oliveira controlou a maior parte do primeiro tempo, marcando a saída de bola e mantendo a posse.
Não foi, entretanto, livre de sustos. Os visitantes chegaram a balançar as redes aos 5 minutos, com Bruno Costa. O gol foi anulado: Eli Sabiá fez falta em Fernando Prass ao subir de cabeça.
Do lado alviverde, foram várias chances desperdiçadas. Algumas por falta de pontaria, como Dudu, que, sem goleiro, na pequena área, carimbou a trave. Pouco depois, Leandro Pereira recebeu bom cruzamento da esquerda e finalizou rasteiro; dessa vez, Renan Rocha caiu e fez uma grande defesa.
Na saída para o intervalo, 0 a 0 apesar do domínio e os primeiros sinais de frustração da torcida palmeirense no Allianz Parque.
Na volta do intervalo, Dudu quase marcou de cabeça. Faltaram poucos centímetros para que o camisa 7 alcançasse a bola cruzada da direita, que acabou saindo pela linha de fundo.
A pressão do Palmeiras não dava resultado, e abriu espaço para contragolpes. Se não fosse a falta de pontaria de Zé Roberto, uma zebra teria acontecido. O atacante do Botafogo, que entrou na segunda etapa, recebeu uma enfiada da bola sozinho, na frente de Fernando Prass, mas bateu por cima do gol.
Para furar o bloqueio dos visitantes, Oswaldo de Oliveira lançou mão de Valdivia. O meia entrou colocando fogo no jogo, e levou perigo com uma cabeçada, defendida por Renan Rocha.
O jogo teve mais dois gols anulados, ambos por impedimento: Diogo Campos marcou para o Botafogo; Dudu para o Palmeiras. Na media em que se aproximava o apito final, a torcida alviverde começava a mostrar apreensão no Allianz Parque.
O passo em direação à classificação veio aos 26 minutos. Valdivia recebeu no meio e deu um drible desconcertante no marcador, lançando Lucas na direita. O lateral cruzou e Leandro Pereira estufou as redes, finalmente abrindo o placar.
O Botafogo ainda deu um último susto, em cobrança de falta no finalzinho da partida. A bola, entretanto, foi nas mãos de Prass. O apito final soou, e o 1 a 0 foi o suficiente para garantir o lugar palmeirense nas semifinais.
O melhor: Valdivia (Palmeiras). Entrou e foi decisivo. Deu um drible lindo na intermediária e um passe perfeito para o lateral Lucas, que cruzou para o gol de Leandro. Segurou a bola, irritou os adversários e apareceu no ataque. Ao furar a defesa do Botafogo, fez o que o time não conseguiu nos primeiros 60 minutos.
O pior: Gimenez (Botafogo-SP). O lateral direito deu muito espaço para o ataque do Palmeiras. Foi pelo seu setor que surgiram as melhores jogadas do alviverde na partida. Zé Roberto, Dudu e Rafael Marques apareceram por ali infernizando a defesa.
Toque dos técnicos:Oswaldo de Oliveira manteve o 4-2-3-1, e conseguiu fazer com que a equipe entrasse ligada no jogo. A intensidade na marcação, cobrada pelo técnico nas últimas duas partidas, esteve presente. O que faltou não foi tática, foi precisão nas finalizações. O Botafogo de Régis Angeli entrou com cinco jogadores no meio de campo e apenas um atacante. Tentou explorar os contragolpas, mas ficou muito acuado pelo volume de jogo alviverde.
Para lembrar
InacreditávelAos 22 minutos, Dudu teve uma chance claríssima, sem goleiro, na cara do gol. Acertou a trave – nem o próprio atacante pareceu acreditar.
De novoOs gritos homofóbicos voltaram a aparecer no Allianz Parque. A vítina foi o goleiro Renan Rocha, chamado de "bicha" a cada tiro de meta
PreservadoO veterano Zé Roberto sentiu um incômodo muscular, e acabou saindo no intervalo.
Cartão de visitas. Valdivia entrou e, no primeiro toque na bola, já tomou uma entrada duríssima. Saiu mancando, mas seguiu em campo.
Reencontro. Cleiton Xavier entrou nos minutos finais, e foi saudado pela torcida palmeirense.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS X BOTAFOGO-SP
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data/Horário: 12/4/2015, às 11h
Árbitro: Marcelo Rogério
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Fabricio Porfirio de Moura
Cartões amarelos:Liel, Gimenez, André Rocha, Denis (Botafogo); Gabriel, Vitor Hugo, Leandro Pereira (Palmeiras)
Gols: Leandro Pereira, 26'-2ºT (1-0)


PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto (Victor Luis); Gabriel (Valdivia) e Arouca; Rafael Marques, Robinho e Dudu (Cleiton Xavier); Leandro Pereira. 
Técnico: Oswaldo de Oliveira.


BOTAFOGO-SP: Renan Rocha; Gimenez, Eli Sabiá, Halisson e Dênis; André Rocha (André Santos), Liel, Bruno Costa, Rodrigo Andrade (Wesley) e Vitor (Zé Roberto); Diogo Campos. 
Técnico: Régis Angeli.

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