quinta-feira, 14 de maio de 2015

NO RN: Funcionários paralisam obras em penitenciárias por falta de pagamento

O morador da comunidade de Riacho Grande, zona rural de Mossoró, Uberlânio Pereira de Oliveira, procurou os repórteres que cobriam o protesto dos alunos na RN 015 na manhã desta quarta-feira, 13, para denunciar a falta de pagamento da empresa LMX, que realiza os serviços de reparo na Cadeia Pública Manoel Onofre Lopes e Penitenciária Agrícola Mário Negócio após as rebeliões ocorridas nas unidades em março último, e a consequente paralisação da obra.

Ele explicou que os funcionários está há 45 dias sem receber e não tem nenhum prazo para que o pagamento seja quitado. “Desde que começamos nessa obra não recebemos nenhum pagamento. Toda sexta eles falam pra gente que o dinheiro vai sair, mas chega a sexta e nada”, disse indignado.
Uberlânio Pereira disse que na obra estavam trabalhando 30 pessoas, mas que 10 deles já voltaram para Natal. Os 20 restantes, todos do Riacho Grande, esperam uma solução para o impasse. Ele ainda complementa que todos estão sem carteira assinada pela empresa. “Alguns trabalhadores de Natal já foram embora pela falta de pagamento. Os que permaneceram são daqui da comunidade e esperam o pagamento pelos serviços prestados. A obra só será retomada após a quitação do débito. E tem mais. Todos os trabalhadores estão sem carteira assinada”, disse.
O funcionário ainda alegou que durante a realização do serviço na Mário Negócio os trabalhadores encontraram três túneis no local o que representa um grande risco de fuga dos detentos daquela unidade prisional. “Aquilo ali é uma bomba. Nós encontramos três túneis quando estávamos escavando o local. Todos nós corremos riscos se os presos conseguirem fugir da penitenciária”.

Foto: Edinaldo Moreno
* Via Jornal De Fato

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