Embora o mês de outubro tenha marcado o calendário potiguar com inúmeros recordes de violência batidos e também ultrapassados, o número absoluto de mortes matadas em comparação com outros meses do ano e outubros de anos anteriores, foi menor, como poderá ser visto no estudo Breve análise sobre a evolução da mortandade nos anos de 2014-2017 (pag. 10).
Sem políticas concretas e ações baseadas em estratégias, os recordes de uma segurança pública sem gestão se avolumaram e ainda pioraram o retrato da insegurança do RN ao serem comparados com os dados de outros estados na edição 2017 do Anuário da Segurança Pública, mas recordamos, e alertamos, que trataram de dados de 2016, e 2017, serão ainda piores, como mostramos mês a mês em nossas publicações.
Sem políticas concretas e ações baseadas em estratégias, os recordes de uma segurança pública sem gestão se avolumaram e ainda pioraram o retrato da insegurança do RN ao serem comparados com os dados de outros estados na edição 2017 do Anuário da Segurança Pública, mas recordamos, e alertamos, que trataram de dados de 2016, e 2017, serão ainda piores, como mostramos mês a mês em nossas publicações.
A violência que vem assolando o cotidiano dos moradores do Rio Grande Norte vem afetando também a sintonia social e o modo como todos percebem a insegurança, e nesse mister, o ensaio A dor que não se percebe (pag. 7-9), desnuda em pontos de vistas peculiares, como a dor é experienciada por aqueles que veem seus entes queridos morrendo de forma tão abrupta.
Nesta edição ainda destacamos o estudo 2000 Mortes matadas no Rio Grande do Norte em 2017 (pag. 11-12), fazendo uma breve descrição dos recordes de insegurança e violência ultrapassados no mês de outubro; e no Boletim Analítico Mensal (pag. 14-37), apresentamos nossa construção mensal do mapa da violência letal intencional com análises criminais integrais para esclarecer a sociedade, a imprensa, a sociedade civil organizada e os órgãos governamentais que que quiserem fazer uso de um trabalho que para direcionar ações que possam tornar o estado elefante novamente um local seguro para empreender, investir, fazer turismo, estudar e trabalhar.
Nossa pesquisa científica está aqui, compondo nosso 16º Boletim Analítico-Científico Mensal, publicação do OBVIO – Observatório da Violência do Rio Grande do Norte, Grupo de Pesquisa da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), cadastrado no CNPQ (http://bit.ly/OBVIO-CNPQ) com técnicos, pesquisadores e estudantes de várias instituições de nível superior do RN.
* Robson Pires
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