Mulher é condenada à morte no Iêmen por matar homem que tentou estuprá-la
Sentença está gerando protestos no Iêmen
Uma mulher iemenita foi condenada à morte depois de matar um homem que tentou estuprá-la. Raja Al Hakami teve a casa invadida por um desconhecido, que usou uma tesoura para cortar a tela da janela de seu quarto. Assustada, Raja pegou uma arma e atirou contra o homem, que acabou morrendo.
Raja disse que agiu em legítima defesa. Inicialmente, ela foi condenada a dois anos de prisão, mas a Justiça do Iêmen alterou a sentença e decidiu que ela será executada.
Nas últimas semanas, ativistas vêm se reunindo para protestar contra a decisão da Corte, afirmando que a sentença é "injusta" e "inacreditável". Segundo eles, a mulher estava apenas se defendendo.
Raja disse que agiu em legítima defesa. Inicialmente, ela foi condenada a dois anos de prisão, mas a Justiça do Iêmen alterou a sentença e decidiu que ela será executada.
Nas últimas semanas, ativistas vêm se reunindo para protestar contra a decisão da Corte, afirmando que a sentença é "injusta" e "inacreditável". Segundo eles, a mulher estava apenas se defendendo.
Em Sana, dezenas de manifestantes protestaram em frente ao gabinete do Procurador-Geral e ao escritório das Nações Unidas. A jornalista Nadia Abdullah disse ao Yemen Times que esse caso toca diretamente nas questões dos direitos das mulheres e que é preciso evitar que casos semelhantes aconteçam.
Para o advogado Abdulrahman Barman, o caso de Raja é um "símbolo da corrupção na Justiça do Iêmen".
— Acreditamos que a punição vá mudar e que haverá um julgamento justo.
Para o advogado Abdulrahman Barman, o caso de Raja é um "símbolo da corrupção na Justiça do Iêmen".
— Acreditamos que a punição vá mudar e que haverá um julgamento justo.
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