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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Senna não continua na Williams em 2013 e deposita suas chances de seguir na F1 na Force India




Com uma temporada inconstante, Bruno Senna já foi avisado que não vai ficar na Williams em 2013. Agora, o piloto tem como prioridade ocupar a vaga que se abriu na Force India com a saída de Nico Hülkenberg. Para isso, precisa pelo menos de US$ 20 milhões – que podem vir de Eike Batista


Bruno Senna correu o último GP na Índia já sabendo que qualquer esforço homérico ou resultado que obtivesse seriam insuficientes para mantê-lo na Williams no ano que vem. O jornalista Américo Teixeira Jr., do ‘Diário Motorsport’ e colunista da Revista Warm Up, e oGrande Prêmio podem confirmar que a equipe já avisou ao brasileiro que seu cockpit terá novo dono na próxima temporada.
Décimo colocado em Buddh e com um desempenho bom na corrida depois de mais uma classificação problemática, Bruno tem tido uma temporada inconstante. Aqui e ali até conquista pontos, chegando a 26 no ano, mas viu seu companheiro Pastor Maldonado vencer uma prova com o FW34 – e só não fez mais que seus 33 por seu comportamento arisco que lhe rendeu uma série de punições e acidentes. Claro que a Williams precisa também do aporte que Senna leva, mas todas as apostas recaem sobre o finlandês Valtteri Bottas, atual piloto reserva da equipe. Toto Wolff, um dos acionistas do time, é empresário de Bottas.
Senna chegou à Williams depois de menos de meia temporada na Lotus Renault, devolvendo a ‘derrota’ que sofreu para Rubens Barrichello quando ambos disputaram uma vaga na Brawn em 2009. Seu desempenho na Malásia, onde terminou em sétimo, foi seu ponto alto no ano e parecia mostrar que Bruno se tornaria figura constante nas primeiras posições, o que não aconteceu – também devido aos altos e baixos do carro.
Bruno tem se mostrado muito calmo, diferente do que aconteceu nesta época do ano passado. Suas chances se recaem a duas equipes: Force India e Caterham. Os indianos estão mergulhados em dívidas, na figura do chefe Vijay Mallya. Sua empresa aérea, a Kingfisher, naufragou. Um dos pilotos, Nico Hülkenberg, está de saída para a Sauber. Paul di Resta deve ser confirmado pelas boas relações da equipe com a Mercedes. A outra vaga vai ser disputada a tapa, mas segundo soube o GP, é um golpe de US$ 20 milhões. Dinheiro do qual Senna não dispõe. A não ser que Eike Batista, um de seus patrocinadores e bilionário, apareça forte na jogada.

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