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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013



Esta na Folha de São Paulo que o maior partido em tamanho no Congresso, o PMDB sofre um racha interno provocado por peemedebistas que disputam as lideranças do partido na Câmara e no Senado. Enquanto a sigla está unida em torno das candidaturas do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para as Presidências das duas Casas, não há consenso sobre os nomes que vão ocupar as lideranças.
Deixado de escanteio da liderança do governo no ano passado, Romero Jucá (PMDB-RR) disputa o cargo de líder do PMDB no Senado com Eunício Oliveira (PMDB-CE). Jucá ameaça levar a decisão para o voto depois que o partido lhe ofereceu a segunda vice-presidência do Senado – mas o peemedebista deseja voltar à liderança, cargo com maior visibilidade e atuação.
Eunício diz ter o apoio de Renan e da cúpula da sigla, em acordo firmado no ano passado quando o candidato à Presidência do Senado deu início às conversas para se eleger ao comando da Casa.
Em almoço patrocinado ontem pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a cúpula peemedebista tentou convencer Jucá a sair da disputa. O vice-presidente, Michel Temer, entrou em cena para evitar que o racha interno provoque rusgas na candidatura de Renan – que declarou seu voto em Eunício. A bancada do PMDB se reúne amanhã para anunciar o nome de Renan e bater o martelo sobre o nome do novo líder.

Na Câmara, o cenário é de uma bancada rachada em três. Todos os candidatos, Sandro Mabel (GO), Eduardo Cunha (RJ) e Osmar Terra (RS), dizem ter votos suficientes para levar a disputa a um segundo turno. A escolha do novo líder do partido na Casa está prevista para acontecer no próximo domingo (3).

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