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sexta-feira, 1 de março de 2013

Médico vence batalha, mas continua sem receber por parto de filho de Neymar



O médico Herbert Kramer afirma que Neymar ainda não pagou a dívida pelo parto do próprio filho, Davi Lucca, que nasceu no Hospital São Luiz, em São Paulo, em agosto de 2011. Kramer, responsável pelo pré-natal da mãe, Carolina Dantas, e pelo parto da criança, aguarda o julgamento do processo.
“Não recebi nada ainda. Não houve nenhum tipo de contato da parte do Neymar ou da família. Aguardamos o julgamento”, afirmou o médico ao UOL Esporte.

Apesar de não receber pelos serviços prestados, Kramer venceu a primeira batalha contra Neymar e seus representantes. Após a família do craque acionar o Conselho Regional de Medicina (CRM), acusando o médico de fazer cobranças indevidas em relação ao parto da criança, o órgão supervisor não aceitou as denúncias e respondeu que Kramer não cometeu nenhuma infração no caso.
“Eles entraram com uma carta dizendo que eu tinha cobrado coisa indevida, que o convênio da paciente que tinha que pagar o parto. O CRM mandou uma carta de volta dizendo que eu não cometi nenhuma infração as regras e normas do CRM”, disse Kramer.
Herbert voltou a dizer que não cobrou nada “por fora” em relação ao parto, pois o mesmo foi “particular” e realizado no Hospital São Luiz, já que o convênio médico da gestante não cobria o nascimento da criança em São Paulo, local escolhido pela família de Neymar.  
O médico Herbert Kramer abriu um processo contra o atacante do Santos e da seleção brasileira para cobrar honorários de R$ 45 mil na 6ª Vara Cível de Santos, referentes ao pagamento do parto de Davi Lucca, filho de Neymar.
Kramer alega que, além do parto, cobra o valor por ter fechado seu consultório na Baixada Santista por quatro dias para ficar à disposição da família, no Hospital São Luiz, em São Paulo. Segundo o médico, o valor é cobrado pelos serviços prestados da equipe médica, já que Kramer levou um médico auxiliar, Sérgio Kabbach, e sua esposa, Daniela Jordão, enfermeira obstetra. 
Tanto o Conselho Regional de Medicina (CRM) quanto a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp) disseram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não estipulam tetos de valores. “Cada profissional privado tem autonomia para determinar seus honorários”, disse a assessoria do CRM.
Procurado pelo UOL Esporte, o estafe de Neymar alega que não entrará em acordo com o médico, e ressalta que não tem nada a dizer, pois segue aguardando o andamento do processo que, segundo eles, não possui novidades.

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