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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Natal se destaca como um dos destinos mais baratos do Brasil em hospedagem



O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) classificou Natal como uma das cidades mais econômicas do Brasil em termos de hospedagem. A pesquisa foi realizada entre os meses de dezembro de 2012 e março de 2013, e apontou a capital potiguar como a mais barata do Nordeste, a terceira em nível nacional e a quinta internacional como destino de lazer dentre as cidades pesquisadas.


A metodologia utilizada pelo Embratur instituiu dois perfis de turismo: lazer e negócios. Os hotéis foram divididos em três categorias de conforto, o econômico, médio conforto e alto conforto, excluindo motéis e albergues.

No levantamento foi considerado o preço mais baixo em cada um dos 128 hotéis consultados em cada cidade. A média registrada Natal foi de US$ 123,71. A pesquisa levou em conta estadias de dois adultos por 7 dias marcadas com 60 dias de antecedência.

O coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomercio/RN, George Gosson, associa os preços baixos encontrados na hotelaria natalense com a grande oferta de leitos. De acordo com ele, “do ponto de vista do hoteleiro isso é ruim, pois representa um mercado muito competitivo, mas do ponto de vista da cidade como destino isso é um ponto extremamente positivo. Um aspecto que tem que se destacar é a qualidade do serviço oferecido a preços baixos”.

O diretor presidente da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), Sandro Pacheco, concorda com a análise de Gosson, afirmando que é preciso tirar proveito dos dados, pois “ajudam na promoção de Natal com destino”. Segundo Pacheco, “preço é uma variante que depende do mercado, ou seja, da oferta e demanda. Acredito que podemos manter esse modelo e continuar competitivo”.

Pacheco associa ainda o preço das passagens aéreas como um incentivador para que o turista escolha seu destino. “Natal ainda deixa a desejar nesse sentido, por estar longe dos grandes centros. Nosso turista tem acesso principalmente pela via aérea. Nosso País tem pouca concorrência aérea e ainda temos o problema da carga tributária”, comentou Pacheco.

* Márcio Melo via Cidade News Itaú

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