Após se envolver em um acidente com um carro Fox, um ônibus invadiu uma oficina em Mesquita, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta-feira (28). Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas na colisão.
A colisão ocorreu da descida do viaduto de Mesquita, que cruza a línha férrea, ligando as avenidas Getúlio de Moura e Presidente Costa e Silva, no Centro da cidade, por volta das 6h. O problema foi no sentido Nova Iguaçu.
Bombeiros do quartel de Nilópolis foram acionados ao local para prestar socorro às vítimas. Os feridos, identificados como Sebastião Filho, de 55 anos, e Simone Santos Guedes, de 40, motorista e cobradora do ônibus, respectivamente, foram encaminhados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, no bairro da Posse. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
Já Patrícia de Oliveira, de 26 anos, Marcelo dos Santos, de 25, e Felipe de Araújo, de 21, foram atendidos no local e liberados em seguida. Renato Borges de Farias, de 29 anos, que dirigia o Fox, morreu no local do acidente.
De acordo o delegado Júlio da Silva Filho, da 53ª DP (Mesquita), um inquérito por homicídio culposo e lesão corporal culposa será instaurado para averiguar as circunstâncias do fato. Ainda de acordo com o delegado, duas das vítimas – Marcelo e Felipe – já prestaram depoimento.
Nenhum funcionário da oficina se feriu, segundo o advogado Igor Pasa, que representa o dono do estabelecimento. "Trabalham duas pessoas na oficina, mas, na hora do acidente, nenhuma delas estava no interior da loja", disse o advogado, frisando que vai esperar o posicionamento da empresa de ônibus para ver qual medida judicial tomar.
Falta de sinalização
Uma testemunha denunciou que acidentes são comuns na área devido à falta de sinalização. "Foi um barulho muito grande. Um Fox tinha acabado de sair do posto de gasolina e o ônibus descendo o viaduto e eles acabaram batendo no meio da pista", disse Marcelo Marinho, de 41 anos, que viu o acidente por volta das 5h30 desta quinta-feira.
"Aqui as vezes acontece estes acidente porque não tem semáforo. É um cruzamento perigoso sem sinalização", contou Marcelo.
Ubirajara Barbosa é um dos proprietários do prédio onde funcionava há dez anos a oficina. Ele também reclama da falta de sinalização do local: "Esse problema de falta de sinalização não é de hoje. Algo tem que ser feito. Uma engenharia de trafego tem que vir aqui para tomar medidas cabíveis", disse Ubirajara, que acrescentou ainda não saber o valor do prejuízo.
* Reprodução Márcio Melo via G1
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