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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Após vexame em quadra, Brasil é convidado para o Mundial de Basquete

O Brasil foi um dos quatro países que receberam o convite da Fiba (Federação Internacional de Basquete) para participar do Mundial de Basquete masculino, que será realizado na Espanha, este ano. A decisão foi anunciada neste sábado em Barcelona, e completa o número total de 24 participantes da competição.
O convite veio após um vexame da seleção brasileira em quadra na última Copa América, quando não apenas não conseguiu uma vaga para a competição, como também perdeu todos os jogos que disputou. Finlândia, Grécia e Turquia ficaram com as outras três vagas. 15 países disputavam a indicação da Fiba, mas três desistiram antes da escolha. Itália, Alemanha e China retiraram suas candidaturas por discordarem dos critérios financeiros da entidade para a obtenção do convite.
Segundo a Fiba, em seu comunicado oficial, a escolha do Brasil foi motivada pelos resultados recentes e por causa da Olimpíada do Rio. "Ficaram em quinto lugar na Olimpíada de Londres-2012, são os décimos colocados no ranking mundial e serão sede dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou a nota.
Dos 24 participantes, além dos quatro convidados deste sábado, 18 conseguiram classificação por meio dos torneios continentais, a Espanha entra como país-sede e os Estados Unidos participam como atuais campeões olímpicos.
A decisão da Fiba salva o país de outro vexame. Caso não fosse indicado, o Brasil ficaria fora de um Mundial de Basquete pela primeira vez na história, competição já vencida duas vezes pela seleção brasileira. Os convites para o Mundial tiveram início na edição de 2006, quando Turquia, Itália e Sérvia e Montenegro foram chamados pela entidade. Não há um critério claro para a distribuição das vagas ou qualquer divisão por continentes.
O único requisito exigido pela Fiba, além do pagamento da taxa, é que o país interessado tenha participado do torneio classificatório em seu continente. "Isso fica a critério da Fiba, que tem quatro convites e define como quiser. Não tem um protocolo que ela vá seguir", explicou ao UOL Esporte no ano passado o diretor-técnico da CBB, Vanderlei Mazzuchini.

* Reprodução Márcio Melo via Uol

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