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segunda-feira, 31 de março de 2014

Raio mata 51 cabeças de gado em uma fazenda no TO; carne não é aproveitada

Animais são mortos por raio em fazenda de Pedro Afonso (TO). (Foto: Divulgação/João Damasceno de Sá Filho)
A queda de um raio provocou a morte de 51 cabeças de gado em uma fazenda do município de Pedro Afonso, região central do Tocantins. Segundo o proprietário do imóvel, João Damasceno de Sá Filho, o prejuízo é superior a R$ 60 mil. O fazendeiro contou que os animais devem ter morrido por volta das 19h de sexta-feira (28), e que só foram encontrados às 8h30 da manhã do dia seguinte.

Mais de 50 cabeças de gado morreram ao ser atingidas por raio. (Foto: Divulgação/João Damasceno de Sá Filho)
Mais de 50 cabeças de gado morreram ao ser
atingidas por raio.
(Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal)
Sá Filho conta que, desde que começou a trabalhar com gado, em 2007, isso nunca havia acontecido. Antes do acidente ele possuía 826 cabeças de gado. Ainda chovia no dia seguinte, e por causa da demora em encontrarem as carcaças, a carne não pôde ser aproveitada. Os animais mortos foram enterrados.

Segundo o meteorologista José Luiz Cabral, da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), cerca de 3 milhões de raios caem no estado por ano.  Ele declarou que no estado não existe cultura de prevenção contra raios e que é necessária a instalação de para-raios no campo. Ele disse ainda que em outros estados é comum que os pequenos pecuaristas invistam em proteção contra descargas elétricas.

Raio matou animais durante tempestade na sexta-feira (28). (Foto: Divulgação/João Damasceno de Sá Filho)

Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Tocantins é o oitavo estado em que mais caem raios no país, o primeiro é o Amazonas. O Elat destacou ainda que os animais não são os únicos afetados pelos raios. Segundo o grupo, em média 130 pessoas morrem por ano em razão dos raios no Brasil, a maioria delas (24%), são de trabalhadores do setor agrícola.

Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo PessoalFonte: G1

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