Laudos periciais confirmaram a presença de um potente sedativo no corpo do menino Bernardo Boldrini, 11, assassinado no dia 4 de abril, no noroeste do Rio Grande do Sul. Os peritos encontraram o medicamento chamado Midazolam em amostras feitas do corpo do garoto, encontrado enterrado em uma cova em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele morava.
A informação foi confirmada nesta tarde, na delegacia regional de Três Passos (470 km de Porto Alegre).
"Não podemos dizer em que parte do corpo do Bernardo estava, mas a substância foi encontrada", disse a delegada que preside o inquérito, Caroline Virgínia Bamberg Machado.
Para a polícia, o pai do menino, o cirurgião Leandro Boldrini, 38, sua mulher, Graciele Ugolini, 32, e a assistente social Edelvania Wirganovickz, 40, são os principais suspeitos de envolvimento no assassinato. Os três estão presos desde o dia 14.
De acordo com o chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Guilherme Wondraceck, que está em Três Passos, o IGP (Instituto Geral de Perícias) tem se dedicado às análises das provas colhidas na cena do crime. Além disso, mais de cem testemunhos já constam no inquérito que, segundo ele, está em fase final.
A aplicação do sedativo de Bernardo havia sido revelada por Edelvania em depoimento.Entretanto, seu advogado de defesa, depois nega que o testemunho tenha validade porque,na ocasião, a assistente social não estava acompanhada de um defensor. Demetryus Eugenio Grapiglia chegou a dizer que sua cliente foi coagida a assinar as declarações. Entretanto, a partir de seus relatos que a polícia encontrou o corpo de Bernardo.
Por ora, os policiais ainda não falam em uma reconstituição, "apenas se surgir alguma dúvida em algum fato", informou uma fonte da polícia.
Fonte: Uol
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