domingo, 2 de novembro de 2014

Filho mata pai enforcado com corrente de cachorro no ES

Pai é morto por filho em Vila Velha, no Espírito Santo (Foto: Fernando Madeira/ A Gazeta)
Pai é morto por filho em Vila Velha, no Espírito Santo (Foto: Fernando Madeira/ A Gazeta)

Um jovem de 26 anos foi preso, suspeito de matar o pai enforcado com uma corrente de cachorro, na manhã deste domingo (2), no bairro Santa Rita, Vila Velha, no Espírito Santo. Segundo a polícia, o filho ainda atingiu o pai com uma faca no pescoço. O crime aconteceu dentro da casa da vítima. O jovem foi autuado por homicídio qualificado e vai ser encaminhado para o Centro de Triagem de Viana.

Leonardo Ferreira Costa de 26 anos confessou o crime à polícia. Ele disse que não será perdoado por ter tirado a vida do pai, o aposentado Ely Rocha da Costa, de 62 anos. "Eu não mereço perdão pelo que eu fiz. Na verdade eu não queria bater no meu pai, eu fiquei com medo. Eu não sei, eu estava drogado, eu peguei a corrente e apertei o pescoço dele. Eu uso crack, tentei me livrar e não consigo. Meu pai não tinha dinheiro", explicou.

Filho (à esquerda) matou o pai (à direita) com a corrente de um cachorro, no ES (Foto: Fernando Madeira/ A Gazeta)
Filho (à esquerda) matou o pai (à direita) com a corrente de um cachorro (Foto: Fernando Madeira/ A Gazeta)

De acordo com o delegado Breno Andrade, Leonardo estava sob o efeito de entorpecentes vizinha do pai. A vítima ficou inconformada e disse que ia comunicar a vizinha sobre o acontecido. Nesse instante, o próprio filho pegou uma corrente do cachorro e estrangulou o pai dele. Com o pai dele já falecido, o autor achou que o pai ia acordar. Então, ele pegou uma faca e cortou o pescoço da vítima, garantindo o óbito", disse.
Após ter matado o pai, Leonardo tirou uma botija de gás de casa e tentou vender para traficantes em troca de pedras de crack. "Ele próprio confirma que também tentou se matar, cortando o pulso, mas não conseguiu. Ele ligou para se entregar para a polícia pela manhã. Pelo estado do corpo, a gente acredita que tenha ficado algumas horas ali depois de morto", afirmou o delegado Breno Andrade.
* G1

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