
Os pesquisadores descobriram que a presença de qualquer destas mutações está associada a uma redução dos níveis de colesterol LDL, também conhecido como colesterol ruim, além de proteger contra o risco de sofrer um infarto agudo do miocárdio. Os resultados do estudo, que foram publicados na revista The New England Journal of Medicine, indicam que o gene NPC1L1 fabrica uma proteína de mesmo nome que se encarrega de absorver, no intestino, o colesterol que vem com os alimentos que ingerimos.
Segundo explicou Roberto Elosua, do Grupo de Pesquisa em epidemiologia e genética cardiovascular de um hospital de Barcelona, “o trabalho consistiu em buscar mutações que inativaram este gene, ou seja, que a proteína fabricada não seja ativada e portanto, seja absorvido menos colesterol no intestino, diminuindo o colesterol LDL que circula pelo sangue”. No estudo, os cientistas analisaram este gene em 21 mil pessoas (14 mil delas não tinham sofrido infarto e sete mil sim) e foram identificadas as 15 mutações mencionadas. Posteriormente, foram analisadas sua presença em cerca de 90 mil pessoas mais. Estas mutações genéticas são pouco frequentes, e ocorrem em uma a cada 650 pessoas e de forma natural.
* Do Blogue Robson Pires
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