quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

'Caverna' escavada no maior presídio do RN será aterrada com areia e brita

 
A 'caverna' escavada por presos sob o piso de um dos pavilhões da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, será aterrada com areia e brita. O trabalho, que deve começar a ser executado ainda nesta quarta-feira (10), pode demorar até dez dias para ser concluído. O custo, no entanto, não foi calculado. As informações são do agente penitenciário Ivo freire, diretor da unidade. A estrutura, que segundo o diretor seria usada para a maior fuga da história da penitenciária, foi descoberta na manhã desta terça (9). Ao G1, Ivo Freire disse que a areia a ser utilizada no aterramento será retirada da própria penitenciária. “Areia é o que mais temos aqui, uma vez que Alcaçuz encontra-se sobre uma região de dunas. As britas serão trazidas por caminhões. Utilizaremos tratores para escavar uma passagem no lado de fora do pavilhão. Depois, a terra será empurrada parta dentro do buraco. Algumas passagens dentro da galeria serão concretadas”, explicou o diretor.

Ainda de acordo com o Ivo, os presos do pavilhão devem ser retirados das celas e uma revista será realizada no local. O objetivo, segundo ele, é encontrar o túnel que foi aberto para que os presos pudessem fazer a escavação.

Alcaçuz fica no município de Nísia Floresta, na Grande Natal. Com mais de 900 presos, é a maior unidade prisional do Rio Grande do Norte. No Pavilhão 1, onde a caverna foi descoberta, está parte dos presos investigados na Operação Alcatraz, deflagrada no início do mês e que aponta a existência de facções ditando regras e comandando crimes a partir de presídios do Rio Grande do Norte.

Fonte: Eduardo Dantas via G1-RN

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