O Globo
A Justiça do Rio condenou policiais militares envolvidos no desaparecimento e na morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Segundo o “Fantástico”, da Rede Globo, pelo menos oito PMs vão cumprir penas, a maior delas de 13 anos e sete meses de prisão. As investigações concluíram que Amarildo foi torturado atrás dos contêineres nos quais funcionava a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, em 2013.
Vinte e cinco PMs foram denunciados. Pelo menos oito foram condenados por crime de tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Entre eles, o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, que foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão depois de a juíza Daniela Alvarez Prado considerar que, por ser um oficial, deveria dar exemplo aos subordinados, o que justificou a duração maior de sua pena.
Já o tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da UPP na época, foi condenado a dez anos e sete meses de prisão, de acordo com a sentença, por ter orquestrado o crime junto com o major Edson.
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