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sábado, 26 de novembro de 2016

Roubos explodem em todas as regiões do país, e governos culpam crise

SAO PAULO, SP, 15.03.2015: Criminosos fazem reféns durante tentativa de roubo a carro-forte em SP PM trocou tiros na região da Barra Funda e um dos suspeitos morreu. Seguranças do carro-forte foram mantidos reféns. Pessoas não identificada se entregam para a policia (Foto: Daniel Guimarães/Folhapress

FolhaPress
Os registros de roubo e furto explodiram neste ano em todas as regiões do país, segundo levantamento da Folha em estatísticas de nove Estados -os únicos que disponibilizam números atualizados de bases de crimes contra o patrimônio.

A reportagem analisou informações das secretarias estaduais de segurança de Rondônia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Todos eles tiveram aumento nos registros de roubos, em comparação com 2015.
É o caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, que decretou estado de calamidade financeira na última terça (22). No Estado, os roubos aumentaram 20% de janeiro a junho deste ano (dados mais recentes) comparados ao mesmo período do ano passado. Só em Porto Alegre, o aumento foi de 27% nesse intervalo.
Outro local em grave crise nas contas públicas é o Rio de Janeiro, que sediou a Olimpíada em agosto. No Estado, houve aumento de 36% nos casos de roubo de janeiro a setembro de 2016 em relação a 2015 -na capital, os casos aumentaram 22%.
O mesmo aconteceu no Paraná, que viu os roubos crescerem 29% no primeiro semestre deste ano. Em Curitiba, o aumento foi de 14%.
Os números absolutos não podem ser comparados entre os Estados, apenas as taxas de evolução, porque cada unidade federativa possui uma metodologia diferente para contabilizar os casos -podem somar ou não estatísticas da Polícia Militar e da Polícia Civil, por exemplo.
O Estado de São Paulo também vem acompanhando, mês a mês, esse aumento nos índices de roubos, ainda que em taxas menores que outros –a soma dos casos de janeiro a outubro deste ano mostra um aumento de 6% nesse tipo de crime. Foram, no total, 270,5 mil registros neste ano, contra 255 mil no mesmo período do ano passado.



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