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sábado, 26 de janeiro de 2013

Supostos fornecedores de armas a facção brasileira são presos na Bolívia

La Paz, 26 jan (EFE).- A força boliviana antidrogas deteve quatro supostos integrantes de uma rede que trafica armas para fornecê-las à maior facção criminosa do estado de São Paulo, informou neste sábado uma fonte oficial.

Os detidos são três homens e uma mulher, todos bolivianos, supostos membros de "uma organização dedicada ao tráfico de armas destinadas à segurança armada de organizações do narcotráfico colombianas e brasileiras" que operam na Bolívia, segundo um comunicado da Força Especial de Luta contra o Narcotráfico (FELCN).
Os suspeitos, detidas em operações realizadas ontem na cidade de Santa Cruz, forneciam armas a dois líderes membros do grupo, segundo a FELCN.
Nas casas de dois dos detidos, os agentes confiscaram munição e 28 armas de vários calibres, de fabricação americana, romena, brasileira, chinesa e belga, avaliadas em US$ 150 mil e que supostamente foram enviadas ao país por um fornecedor dos Estados Unidos.
A pedido da Procuradoria também foram apreendidos três imóveis e três veículos que pertenciam aos detidos.
O ministro de Governo, Carlos Romero, disse à imprensa que o tráfico de armas "constitui por si um delito, mas ligado à atividade do narcotráfico, representa um perigo maior".
Na semana passada, a FELCN deteve um peruano e dois colombianos que supostamente são enviados da facção brasileira, que compra droga na Bolívia para enviá-la ao Brasil e a países vizinhos.
Romero chamou a atenção sobre o fato de que os "emissários" dessa organização não somente produzem droga na Bolívia, "mas também estabeleceram ligações para adquirir armas a fim de cuidar de suas instalações".
A Bolívia é um país produtor de cocaína, assim como o Peru e a Colômbia, mas o Executivo boliviano sustenta que seu território também serve de passagem para a droga peruana dirigida aos mercados do Brasil, da Argentina e do Paraguai. 
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) manifestou preocupação porque o tráfico da cocaína produzida na Bolívia, Colômbia e Peru desestabiliza países da África como Mali, ao usá-los como ponto de passagem da droga destinada à Europa. 

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