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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PMDB vira a página do Governo Rosalba e busca um nome para sucessão estadual

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O diretório estadual do PMDB se reúne nesta sexta-feira, na sede da legenda em Natal, para anunciar o óbvio: a oficialização do rompimento político com o governo.
As exonerações do professor Luiz Eduardo Carneiro Costa da Sethas e de outros nomes do PMDB em cargos diversos antecipou o debate do afastamento.

O desfecho era apenas uma questão de tempo. Desde o ano passado, segundo me revelou o professor Luiz Eduardo Carneiro, Garibaldi Filho se sentia desconfortável como ministro de Dilma Rousseff e aliado da governadora Rosalba Ciarlini, filiada ao DEM.
Some-se a isso o desprestígio do partido junto ao casal que governa o Estado. Nenhuma das ações do PMDB prosperava dentro do governo, segundo relatos de peemedebistas.
A Sethas, apesar de elegância do professor Luiz Eduardo Carneiro Costa, vivia à míngua e dependente das ações conjuntas com o governo federal.
Para o deputado Walter Alves, cotado para ser candidato ao governo nas eleições do ano que vem, o desgaste do PMDB com Rosalba não é novidade. Aos jornalistas, ele dizia ontem que faltou diálogo, faltou interlocução. E apontou o governo como centralizado. 
Garibaldi Alves Filho - meu entrevistado logo mais no RN Acontece da Band - me falava ontem que evitará comentários neste momento sobre a atuação do governo. Ele disse que, pessoalmente, gosta de Rosalba Ciarlini. O ministro considera que Rosalba é uma pessoa séria, correta, mas que não soube dar resposta às expectativas que todos tiveram em relação ao governo.
Henrique Eduardo Alves, como eu já comentei, foi vencido pela insatisfação do grupo político local. A página do Governo Rosalba está virada.
A partir de agora, ele terá de conduzir o processo de escolha de uma candidatura ao governo, que ainda carece de nome forte. O nome dele está fora do páreo, o de Garibaldi Filho também e o de Walter Alves ainda é uma incógnita. 
Quem vai representar o PMDB nas eleições estaduais do próximo ano? 
Essa pergunta vai ficar na cabeça dos peemedebistas a partir de hoje até as convenções partidárias em junho do ano que vem.
* Reprodução Márcio Melo

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