Um novo estudo de DNA contribuiu ainda mais para o mistério que envolve o Sudário de Turim, o suposto pano usado no enterro de Jesus Cristo.
Sequenciando genes de partículas de pólen e poeiras do sudário, os pesquisadores foram capazes de mapear os tipos de plantas e as pessoas que entraram em contato com o linho – tecido.
“Aqui nós relatamos as principais conclusões da análise do DNA genômico extraído de partículas de pó aspiradas de partes da imagem corporal e na borda lateral usada para datação por radiocarbono”, disse o Dr. Gianni Barcaccia, professor de genética de plantas na Universidade de Pádua, na Itália.
Predecessor do atual Papa, Bento XVI, descreveu o pano como um ícone “escrito com o sangue” de um homem crucificado. Bento disse que não havia “plena correspondência com o que os Evangelhos nos dizem de Jesus”, mas o debate sobre a autenticidade do Santo Sudário normalmente é impresso com a imagem de um homem que parece ter sido crucificado. Ele mostra, na parte traseiro e dianteira, sinais de um homem com barba, com braços cruzados sobre o peito. O pano é marcado pelo que parece ser filetes de sangue de ferimentos nos pulsos, pés e lado do tronco.
O pano de 4,3 metros de comprimento foi colocado em exposição, em Turim, entre abril e junho deste ano. Antes deste ano, visitas públicas ao pano foram realizadas pela última vez em 2010. A Igreja não diz oficialmente que o corpo de Cristo foi envolto na mortalha ou que quaisquer milagres estavam envolvidos na criação da imagem, agora em exposição. “Não é algo de fé, porque ele não é um objeto de fé, nem de devoção, mas pode ajudar na fé de algumas pessoas”, disse o arcebispo de Turim, Cesare Nosiglia, no início deste ano.
Jornal Ciência
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