quinta-feira, 4 de julho de 2013

Guarani encaminha acerto para vender Brinco de Ouro

Empresa que já patriconou o Guarani tem proposta encaminhada para comprar o Brinco Foto: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra / André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
A atual diretoria sempre deixou claro que uma das saídas para livrar o Guarani das inúmeras dívidas, que giram em torno de R$ 140 milhões, seria a venda de parte do Estádio Brinco de Ouro da Princesa. E, ao que tudo indica, existe uma negociação bem encaminhada com a Magnum Relógios, empresa que foi patrocinadora master do clube em 1995.

Na semana passada, os advogados Gustavo Tavares e Doutor Palmeron se reuniram no escritório da empresa, em São Paulo, para analisarem o projeto imobiliário da empresa. Já nos últimos dias, representantes estiveram conversando com o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB), para analisarem as condições de comprar o terro entorno do Brinco de Ouro.
"Eles trouxeram uma proposta no ano passado, mas tinham a intenção de terceirizar o futebol e por isso a diretoria antiga acabou não aceitando. Mas continuamos conversando e agora eles apresentaram um projeto imobiliário entorno do estádio, que seria feito em conjunto com o projeto que já tínhamos apresentado na prefeitura", afirmou o vice-presidente Horley Sena aoTerra.
O dirigente bugrino, porém, deixou claro que a Magnum não teria nenhuma influência no departamento de futebol. O Guarani vem conversando com algumas empresas, que demonstraram interesse em serem as patrocinadoras master do clube nesta temporada, mas Horley Sena preferiu manter os nomes em sigilo para não correr o risco de complicar as negociações.
"Isso, porém, não tem nada ligado ao futebol do Guarani. A Magnum não seria a patrocinadora master que o clube está buscando. Estamos conversando com outras empresas, que demonstraram interesse, mas até o momento não podemos sequer revelar os nomes para não complicar uma possível negociação. Ainda não existe nada definido sobre isso", finalizou Sena.
A possibilidade de o Brinco de Ouro ser negociado surgiu em 2006, quando Leonel Martins de Oliveira era presidente, mas as conversas nunca foram para frente. Devido à grande crise financeira acumulada pelo clube nos últimos anos, a única saída encontrada pelos dirigentes é a venda do local. A intenção é negociar 25% do estádio - ou seja, a parte social e o Centro de Treinamento.

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