quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Segundo corintiano preso na Bolívia é identificado em briga, diz jornal


Cleuter aparece na imagem à esquerda, de jaqueta cinza com a estampa "NEW YORK"

Corintiano Cleuter Barretos Barros, sócio da torcida Gaviões da Fiel, que esteve preso na Bolívia acusado pela morte do jovem Kevin Espada foi o segundo identificado na briga entre torcedores do Corinthians e do Vasco no último domingo (25), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

A edição do jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira (28) publicou análise realizada por peritos nas imagens da confusão no DF e comparou com imagens do torcedor na prisão, em Oruro. O estudo foi feito pela ABPC (Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística).

"Considerando as convergências encontradas nos exames quanto às características consideradas individualizadoras da face e a inobservância de divergências classificadas como incompatíveis, conclui-se que as imagens padrão referentes a Cleuter correspondem à mesma pessoa que aparece nas imagens da briga vestindo agasalho de cor cinza, tendo os dizeres "NEW YORK" na parte frontal", diz o trecho da análise publicado pelo jornal.

De acordo com o Estado, Cleuter Barros é conhecido como "Manaus" na Gaviões da Fiel, por causa de sua cidade de origem. Líder da torcida na capital do Amazonas, o torcedor foi a São Paulo para participar da organização do desfile da escola de samba da Gaviões no Carnaval e passou a dormir na sede da torcida.

Nas imagens, prossegue a reportagem, é possível ver que Barros foi um dos primeiros a partir para o confronto com os torcedores do Vasco e ficou o tempo todo no meio da confusão, que aconteceu no intervalo e necessitou da ação de policiais com spray de pimenta e cassetetes para conter a briga.

Barros chegou a ser apontado na Bolívia como o autor do disparo de sinalizador que matou Kevin Espada em fevereiro deste ano, na partida do Corinthians contra o San José, pela Copa Libertadores. Com ele, foram encontrados três sinalizadores, sendo que um deles idêntico ao que atingiu o garoto boliviano. O corintiano passou cinco meses e meio na cadeia e foi solto por falta de provas.

O primeiro torcedor que estava preso em Oruro e acabou identificado na briga no Mané Garrincha foi Leandro Silva de Oliveira. O jornal Lance! também identificou um vereador de Francisco Morato, Raimundo César Faustino (PT), conhecido como Capá, como um dos participantes da confusão.

* Reprodução Márcio Melo

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