sábado, 3 de agosto de 2013

Zeca Pagodiho: "Ganho mesada da minha mulher"



Da Isto É - O cantor e compositor Zeca Pagodinho é do tipo que muda sem mudar. Já vive na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há anos, mas não abandona seu sítio em Xerém, bairro humilde de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Diz não ser mais da boemia, mas vez ou outra escorrega para a noite. Reclama que está cansado demais para fazer shows, mas brilha com frequência em palcos pelo Brasil.
No ano em que completa três décadas de carreira e 54 anos de idade, Zeca ainda é o sambista que sempre foi, embora suas condições de vida e de trabalho tenham melhorado substancialmente desde que se tornou um dos artistas mais populares e bem remunerados do País. Mas o sambista não é dado a luxos. Uma cervejinha aqui, uma melhoria no sítio em Xerém ali e pronto. Viagens não lhe interessam. Carros, muito menos – ele não dirige. Com o mundo a seus pés, Zeca diz trocar tudo pela roda de amigos e por uma cerveja gelada. Ao sítio em Xerém, onde funciona o “Clube dos Canalhas”, ele vai todo final de semana e passa os dias cozinhando, cantando e, claro, bebendo. É exemplo máximo de quem só faz o que quer e, por isso, não só por sua boa música, cativa tanto. Em conversa com ISTOÉ, durante a temporada de shows que fez em São Paulo no mês de julho, falou de samba, das manifestações que têm tomado o Brasil e do medo que sente da morte.

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