O número de mortos na pior epidemia de ebola da história superou 3.000, com o vírus mortal matando quase metade dos mais de 6.000 infectados, alertou neste sábado a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em seu balanço mais recente, a agência sanitária da ONU informou que um total de 6.574 pessoas foram infectadas com a febre hemorrágica em cinco países do oeste da África e, destas, 3.091 morreram desde o início da epidemia, no começo do ano.
Na quinta-feira, citando dados relativos até 21 de setembro, a OMS havia contabilizado 2.917 mortos entre 6.263 casos.
A OMS ressalta, contudo, que a mudança dos dados não significa que houve mais mortes ou pessoas infectadas com os números da atualização, mas que eles refletem uma contagem tardia.
Última contagem da OMS
Segundo a última contagem da OMS, de 23 de setembro, na Guiné, onde o surto começou no ano passado, o ebola infectou 1.074 pessoas, matando 648 delas.
Na Libéria, país mais atingido, 3.458 pessoas foram infectadas e, entre elas, 1.830 morreram. Em Serra Leoa, o ebola infectou 2.021 pessoas e matou 605.
A Nigéria teve 20 casos, com oito mortes, e o último caso registrado no país data de 5 de setembro. O Senegal, que só teve um caso confirmado de ebola, só pode ser considerado livre do vírus 42 dias após o registro da doença.
Profissionais de saúde
Os profissionais de saúde, escassos nos países pobres, foram bastante afetados pela epidemia. Até o dia 23 de setembro, foram 375 infectados na África ocidental. Desse total, 211 morreram.
Na Guiné, 67 profissionais de saúde foram infectados e 35 morreram. Na Libéria, foram 184 infectados e 89 mortos. Em Serra Leoa, 113 infectados e 82 mortos. Na Nigéria, 11 profissionais de saúde foram infectados e cinco morreram.
A República Democrática do Congo também passou pelo surto de ebola. Até 23 de setembro, a doença matou no país 42 das 70 pessoas infectadas. Desse total, oito eram trabalhadores da saúde.
* Bol
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