segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Médica leva soco e tem a roupa rasgada por paciente em hospital

* G1 - Uma médica foi agredida por uma paciente, no último sábado (1), no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A confusão foi gravada pela acompanhante de uma outra paciente que estava no local esperando ser atendida e as imagens foram cedidas ao G1.

A agressão aconteceu por volta das 11h. Uma paciente que foi acompanhar a mãe em uma consulta presenciou a briga. Ela conta que uma mulher, que estava sendo atendida, começou a segurar e agredir a médica na sala de espera. Um homem e outras enfermeiras seguravam a mulher e tentavam fazer com que ela parasse. “Eu estava com a minha mãe. Do nada, a médica começou a gritar. Ela deu um soco e rasgou parte da roupa dela. Ela parecia estar bêbada”, conta a paciente, que gravou a cena e prefere não ser identificada.
Paciente agride médica (Foto: Reprodução / G1)
Paciente agride médica em hospital (Foto:
Reprodução/G1)
Ainda segundo a testemunha, todos os pacientes foram retirados da sala de espera e levados para um outro espaço. Os seguranças do hospital foram acionados para resolver a confusão. A paciente que gravou o episódio acredita que a briga se deu por conta da demora no atendimento. Segundo ela, esse é um problema frequente no local. “Há demora para atender. Muitos pacientes ficam passando mal no corredor. Agressão não resolve nada, só cria mais problema. O que precisa é criar uma forma de atender de forma correta”, afirma ela.
Por meio de nota, a Diretoria do Hospital Municipal Irmã Dulce informa que foi comunicada sobre o episódio, ocorrido no Pronto Socorro Central, e que as devidas providências estão sendo tomadas. Quanto à demora no atendimento, esclarece que o sistema é por classificação de risco, que prioriza os casos mais graves de urgência e emergência. Os demais também são atendidos, mas precisam aguardar. Foi apurado que a agressão não ocorreu em razão de demora no atendimento.
Segundo o hospital, o Pronto Socorro realiza, em média, 23 mil atendimentos por mês, funcionando 24 horas, porém, a demanda não é linear. Existem horários de pico e situações em que a equipe está mobilizada em salvar pacientes com a vida em risco, como os casos que chegam pelo Samu.

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