sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Se a eleição presidencial em 1º turno fosse hoje, Lula perderia para Aécio ou Alckmin ou Serra ou Marina

pesquisa_eleitoral_09
Se o segundo turno da eleição para presidente da República fosse hoje, e os candidatos Aécio Neves e Lula, quem ganharia? – perguntou o Instituto Paraná de Pesquisas entre a última segunda-feira e ontem a 2.060 eleitores de 154 municípios de todos os Estados, mais o Distrito Federal.

Aécio venceria Lula com o quase o dobro das intenções de voto dele – 54,7% a 28,3%. 8,5% não sabem em quem votariam. 8,5% em nenhum.
A mesma pergunta fora feita pelo instituto ao mesmo número de eleitores em março último. Resultado: Aécio, 51,5%, Lula 27,2%. Ambos, portanto, cresceram – Lula dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Aécio acima da margem de erro.
Em um eventual segundo turno, Aécio derrotaria Marina Silva por 49,2% das intenções de voto contra 35,2%.
A pesquisa simulou uma eleição em primeiro turno trocando o nome do candidato do PSDB e, em um dos cenários, acrescentando o nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
Cenário 1
Aécio – 36,2%
Marina – 20,4%
Lula – 19,6%
Bolsonaro – 4,6%
Caiado – 1,3%.
Não sabem ou nenhum deles, 14,6%.
Somente no Nordeste, Lula empata com Aécio e vence Marina.
Cenário 2
Marina – 26,6%
Alckmin – 25.4%
Lula – 20.5%
Bolsonaro – 5,1%
Eduardo Cunha – 3,9%
Caiado – 1,5%
Não sabem ou nenhum deles, 17%.
Cenário 3
Serra – 27,2%
Marina – 26,2%
Lula – 20,1%
Bolsonaro – 5%
Eduardo Cunha – 3,3%
Caiado – 1,5%
Não sabem ou nenhum deles, 16,6%.
A pesquisa perguntou: “Qual destes candidatos do PSDB teria mais chance de ganhar hoje o seu voto para presidente da República?”
Aécio – 38,4%
Serra – 13,2%
Alckimin – 12,8%
Fernando Henrique Cardoso – 9,3%
Álvaro Dias – 5,3%
Não sabem ou nenhum deles, 21,1%.
Piorou a avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff. Em março último, era desaprovada por 74% dos entrevistados. Agora, por 83,6%. Em março último, era aprovada por 20,5%. Agora, só por 13,7%.
Dilma conseguirá terminar o mandato em 2018 ou será afastada do cargo antes?
Será afastada antes, responderam 48,8%.
Conseguirá terminar, responderam 48,7%.
Não sabem ou não responderam, 2,5%.
Em caso de afastamento, o que em sua opinião irá acontecer?
Uma nova eleição, segundo 41,5% dos entrevistados.
O vice-presidente assumirá, segundo 37,3%.
Assumirá o segundo colocado na eleição do ano passado – 9,9%.
Não souberam responder: 4%.
Os demais disseram que assumiria o presidente da Câmara ou do Supremo Tribunal Federal ou do Senado.
A pesquisa perguntou: Nos últimos 6 meses, a sua situação econômica e a de sua família:
Melhorou muito – 0,8%
Melhorou – 6,3%
Nem melhorou, nem piorou – 24%
Piorou – 48,9%
Piorou muito – 19,5%
O resto não soube responder.
Outra pergunta: Pensando no Brasil, em relação ao seu futuro e o de sua família, o senhor ou senhora diria que está:
Muito otimista – 1,6%
Otimista – 37,3%
Nem uma coisa nem outra – 12,3%
Pessimista – 39,8%
Muito pessimista – 8,4%
Não souberam responder – 0,6%
Mais uma pergunta: Entre a situação econômica e os escândalos de corrupção, o que afeta mais o senhor sua família atualmente?
A situação econômica – 49,2%
Escândalos de corrupção – 47,1%
Não sabem – 0,6%
Nada afeta mais – 3,1%.
Última pergunta da pesquisa: De quem é a maior responsabilidade/ou culpa pela crise econômica pela qual o Brasil passa?
Governo Dilma – 42,4%
Governo Lula – 27,3%
Governo FHC – 19,6%
Não é de ninguém – 4,3%
Prefeito – 2,8%
Governador do Estado – 2%.

* Robson Pires

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