
Os investigadores identificaram extração ilegal de ouro em áreas extensas, com o auxílio de máquinas pesadas, o que tem causado “grave degradação ao meio ambiente”, informa nota da PF. De acordo com o texto, os criminosos agiam também na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e na Companhia Mato-Grossense de Mineração, onde corromperam e cooptaram servidores, a fim de facilitar a liberação de licenças ambientais e a regularização do ouro.
O mineral vinha sendo comercializado em postos de compra localizados nas cidades de Nova Bandeirantes, Alta Floresta, Apiacás e Peixoto de Azevedo – todas em Mato Grosso. Nesses postos, eram oferecidas documentações que davam aparente legalidade à origem do ouro. Com isso, os garimpeiros podiam registrar o ouro no Sistema Financeiro Nacional. De acordo com a PF, os presos responderão por crimes ambientais, usurpação de bens da União, lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
* Robson Pires
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