Não foi uma atuação brilhante. E muitos são críticos do jogo americano justamente por seu estilo pragmático de praticar o futebol.
Nem por isso deixou de ser histórico. Nos anais da Copa do Mundo feminina , na página da edição francesa em 2019, estará lá: Estados Unidos conquistam o tetracampeonato mundial; com o recorde de gols numa competição (foram 26 após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda , ontem, em Lyon); e Jill Ellis se sagrou a primeira técnica a ganhar duas copas .
Quem acompanhou o Mundial feminino sabia exatamente o que esperar das americanas. Uma pressão descomunal nos primeiros minutos de jogo a fim de abrir o placar o quanto antes. Foi exatamente o que elas fizeram. A ideia era repetir os outros seis jogos e marcar antes dos 15 minutos. Assim, veria a adversária sair para o ataque e poderia controlar a partida no contra-ataque.A estratégia não foi bem sucedida, de início.
Ao contrário das outras partidas, o time de Jill Ellis encontrou dois muros. Primeiro a linha de três na defesa que Sarina Wiegman levou a campo, que impedia, quase sempre, o último passe com perfeição.
O segundo a goleira Van Veenendaal, que espalmou belo chute de Ertz; impediu o gol de Mewis com o peito; tirou chute de Morgan com o pé e depois com uma linda defesa para escanteio.Chegar aos minutos finais sem levar um gol das temidas americanas deu coragem às holandesas. Mesmo tendo perdido qualidade no meio-campo com a aposta em três zagueiras, o contra-ataque assustou em alguns momentos. Sobretudo na principal qualidade das leoas: a bola parada.
Ellis, que vem surpreendendo com suas mudanças táticas e trocando as jogadoras de suas posições originais, tentou algo novo. Tirou O´Hara - atacante que virou lateral - e colocou Ali Kireger.
As americanas precisavam melhorar a transição da defesa para o ataque. Principalmente com as holandesas mais dispostas a frequentar a área adversária. Mas um lance mudou completamente o jogo.
Um pé alto da zagueira Van der Gragt, em lance com Morgan na área, que, em seguida, caiu, suscitou a pergunta: pênalti ou a atacante se jogou? O VAR entrou em ação e a árbitra francesa Sthepanie Frappard consultou o vídeo. Na sua intepretação, falta.
Finalmente a chance de quebrar a muralha holandesa. A capitã Rapinoe pegou a bola, com a confiança de sempre, e bateu até fraco. Mas a goleira Van Veenendaal sequer se mexeu.
Com o placar aberto, viu-se outro jogo. A Holanda se abriu e se desestabilizou com o pênalti considera injusto. Agora sim a estratégia americana foi posta em campo. Faltava matar a partida. E o gol decisivo veio minutos depois com uma bela arrancada da meia Lavelle, que deu um corte em Van der Gragt e chutou cruzado.
Nos 20 minutos finais, a Holanda procurou cair de pé diante da supremacia americana, que, mais uma vez, se confirmou. Ainda sobrou tempo para justas homenagens desse domínio dos Estados Unidos. Carli Lloyd, eleita a melhor do mundo em 2015, entrou para se despedir da seleção com mais um título na carreira.
Nem por isso deixou de ser histórico. Nos anais da Copa do Mundo feminina , na página da edição francesa em 2019, estará lá: Estados Unidos conquistam o tetracampeonato mundial; com o recorde de gols numa competição (foram 26 após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda , ontem, em Lyon); e Jill Ellis se sagrou a primeira técnica a ganhar duas copas .
Quem acompanhou o Mundial feminino sabia exatamente o que esperar das americanas. Uma pressão descomunal nos primeiros minutos de jogo a fim de abrir o placar o quanto antes. Foi exatamente o que elas fizeram. A ideia era repetir os outros seis jogos e marcar antes dos 15 minutos. Assim, veria a adversária sair para o ataque e poderia controlar a partida no contra-ataque.A estratégia não foi bem sucedida, de início.
Ao contrário das outras partidas, o time de Jill Ellis encontrou dois muros. Primeiro a linha de três na defesa que Sarina Wiegman levou a campo, que impedia, quase sempre, o último passe com perfeição.
O segundo a goleira Van Veenendaal, que espalmou belo chute de Ertz; impediu o gol de Mewis com o peito; tirou chute de Morgan com o pé e depois com uma linda defesa para escanteio.Chegar aos minutos finais sem levar um gol das temidas americanas deu coragem às holandesas. Mesmo tendo perdido qualidade no meio-campo com a aposta em três zagueiras, o contra-ataque assustou em alguns momentos. Sobretudo na principal qualidade das leoas: a bola parada.
Ellis, que vem surpreendendo com suas mudanças táticas e trocando as jogadoras de suas posições originais, tentou algo novo. Tirou O´Hara - atacante que virou lateral - e colocou Ali Kireger.
As americanas precisavam melhorar a transição da defesa para o ataque. Principalmente com as holandesas mais dispostas a frequentar a área adversária. Mas um lance mudou completamente o jogo.
Um pé alto da zagueira Van der Gragt, em lance com Morgan na área, que, em seguida, caiu, suscitou a pergunta: pênalti ou a atacante se jogou? O VAR entrou em ação e a árbitra francesa Sthepanie Frappard consultou o vídeo. Na sua intepretação, falta.
Finalmente a chance de quebrar a muralha holandesa. A capitã Rapinoe pegou a bola, com a confiança de sempre, e bateu até fraco. Mas a goleira Van Veenendaal sequer se mexeu.
Com o placar aberto, viu-se outro jogo. A Holanda se abriu e se desestabilizou com o pênalti considera injusto. Agora sim a estratégia americana foi posta em campo. Faltava matar a partida. E o gol decisivo veio minutos depois com uma bela arrancada da meia Lavelle, que deu um corte em Van der Gragt e chutou cruzado.
Nos 20 minutos finais, a Holanda procurou cair de pé diante da supremacia americana, que, mais uma vez, se confirmou. Ainda sobrou tempo para justas homenagens desse domínio dos Estados Unidos. Carli Lloyd, eleita a melhor do mundo em 2015, entrou para se despedir da seleção com mais um título na carreira.
* Jair Sampaio via O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.