Ações da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Rio Grande do Norte reduziram o número de ataques de quadrilhas organizadas contra a bancos, carros-fortes e caixas eletrônicos em 2019.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte vem conseguindo um feito
importante no combate às quadrilhas especializadas em explosões a bancos e
carros-fortes e arrombamentos de cofres e caixas eletrônicos. Em 2019, foram 22
investidas dos criminosos em território potiguar. Este ano, até o momento, 16.
A queda no número de ataques ocorridos no Rio Grande do Norte pode ser
considerada uma vitória da segurança pública contra o chamado “novo cangaço”.
“Nos últimos 4 anos, a Secretaria de Segurança vem somando esforços na
área investigativa, e isso tem enfraquecido o novo cangaço”, afirmou o delegado
Erick Gomes, titular da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado
(Deicor), em entrevista ao Agora RN.
O que é o novo cangaço?
O termo novo cangaço surgiu no início deste século, e vem sendo
empregado como referência a ações de quadrilhas criminosas que invadem cidades
para assaltar agências, postos e correspondentes bancários. Alguns bandos se
especializaram em cercar rodovias para ataques a carros-fortes. Os métodos são
muito semelhantes aos utilizados pelos cangaceiros que aterrorizaram o Nordeste
no início do século 20, e que teve como maior expoente Virgulino Ferreira da
Silva, o Lampião.
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