A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (SESED) divulgou nesta sexta-feira, 15 de setembro, o resultado final das ações desenvolvidas pela Operação Shamar em território potiguar. O objetivo da missão, iniciada no dia 21 de agosto, foi combater os crimes contra a mulher, em especial a violência doméstica e o feminicídio. Ao todo, 873 vítimas foram atendidas durante as atividades, com 823 boletins de ocorrência registrados.
A palavra “Shamar” tem origem hebraica, e significa cuidar, proteger. A operação foi realizada em conjunto e simultaneamente em todo o país. No RN, participaram das ações ostensivas, de fiscalização, conscientização, educacional e de prevenção, a Polícia Militar (por meio da Patrulha Maria da Penha), Polícia Civil (através de delegacias distritais e das Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher, as DEAMs), o Corpo de Bombeiros Militar e as Guardas Municipais.
Números da operação
Todas as atividades foram supervisionadas e acompanhadas em conjunto pela SESED e pela Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH).
Operação Shamar
A Operação Shamar foi uma ação nacional que ocorreu no mês da conscientização pela defesa da mulher, o Agosto Lilás, e desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Em todo o país, a coordenação foi da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), e contou com o apoio do Ministério das Mulheres (MM) e do Colégio de Coordenadores das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça Estaduais (COCEVID).
O investimento do MJSP na operação foi superior a R$ 2 milhões, sendo o recurso direcionado às Secretarias Estaduais de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, para o pagamento de diárias de policiais militares e civis, visando o reforço de efetivo para a execução das ações policiais no âmbito da operação – que incluíram ações preventivas, educativas, ostensivas e repressivas no enfrentamento da violência doméstica. As diárias incluem o deslocamento das equipes a cidades onde não há delegacia especializada, para que sejam promovidas a divulgação de informações sobre canais de denúncia e leis de proteção à mulher vítima de violência.
* Portal da 96
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