Durante as investigações do caso, foi apontado que os explosivos, armas de fogo e as munições apreendidas na operação seriam utilizadas para furtar e roubar agências bancárias. Segundo o delegado, existe a possibilidade de que o material apreendido tenha relação com o conflito de facções no interior do Estado e do surgimento desta nova facção.
“Inicialmente a perspectiva da reunião desse grupo seria para um ataque a uma agência bancária local. Pelo material que foi recolhido, realmente há uma determinação quanto a esse objetivo, mas também nós temos ciência de que há um conflito entre facções que está ocorrendo no interior do Rio Grande do Norte, uma nova facção de origem aqui do Estado está surgindo. Aí esses integrantes estariam se confrontando e há possibilidade que esse material tenha ligação com essa ação”.
Além disso, em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, foi afirmado que alguns dos integrantes dessa nova organização criminosa são ex-membros do Sindicato do Crime e do Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, quando questionada sobre o surgimento de uma nova organização com base na dissidência de outra facção, a polícia disse que não pode afirmar.
Sobre o combate das facções e dos crimes cometidos, o delegado Cidorgeton Pinheiro também ressaltou que outros crimes graves orbitam na atuação das organizações criminosas. “Principalmente o tráfico de drogas e agora tem o contrabando de cigarros e o jogo do bicho. São crimes e contravenções que sempre estão interligados, pela facilidade do manuseio do material ilícito, assim como pela fatura, o rendimento que a atuação ilícita permite”.
* Focoelho
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