O número de desempregados teve um leve recuo e atingiu 13,8 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (30).
A taxa de desemprego ficou em 13,3% no trimestre março-abril-maio, contra 13,6% no trimestre fevereiro-março-abril. Mesmo assim, trata-se da maior taxa de desocupação para o trimestre terminado em maio desde o início da série da pesquisa, no 1º trimestre de 2012.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, encerrado em maio daquele ano, 2,3 milhões de pessoas engrossaram a lista de desemprego, de acordo com o IBGE.
Por outro lado, o País tem 89,7 milhões de pessoas ocupadas, praticamente o mesmo registrado no trimestre anterior. Porém, na comparação com o trimestre compreendido entre março e maio, houve uma redução de 1,2 milhão de pessoas no mercado de trabalho.
Entre os brasileiros com trabalho, 33,3 milhões têm carteira de trabalho assinada — queda de 1,2 milhão de pessoas na comparação com o trimestre de março a maio de 2016.
Considerando os segmentos diversos da economia brasileira, comparando o trimestre encerrado em maio com o mesmo período de 2016, houve um corte de 793 mil empregados na construção, além de reduções de 684 mil empregados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura e um recuo de 203 mil empregados de serviços domésticos.
Por outro lado, 568 mil pessoas conseguiram vagas no grupamento alojamento e alimentação e 257 mil no segmento de outros serviços.
Seu bolso
Em média, o trabalhador brasileiro empregado ganha um salário real de R$ 2.109 — praticamente os mesmos R$ 2.102 registrados no trimestre anterior e também em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.062).
* R7
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