De acordo com o coronel Aderlan Bezerra, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, dois homens encapuzados chegaram ao local em uma motocicleta, invadiram o estabelecimento e ordenaram que todos os presentes, inclusive o companheiro da vítima, saíssem imediatamente.
Testemunhas contaram que Charlene tentou se esconder no banheiro, mas foi perseguida e morta a tiros pelos criminosos. Após a execução, a dupla fugiu rapidamente e, até o momento, não foi localizada.
O clima no local era de pânico e desespero. Pessoas que estavam no bar relataram momentos de gritos e correria quando os encapuzados invadiram o ambiente e anunciaram que ninguém reagisse. “Foi tudo muito rápido. Ela correu pro banheiro e eles foram atrás”, contou uma testemunha em choque.
A frieza e brutalidade do crime abalou a cidade de Boa Saúde. Moradores demonstraram indignação e medo diante da violência. Muitos destacaram que Charlene era conhecida e respeitada na comunidade, o que torna a execução ainda mais revoltante.
A Polícia Civil investiga se o assassinato tem ligação com a morte do filho da vítima, Vitor Damom, morto há pouco mais de um mês em um confronto com a Polícia Militar, em Parnamirim. Vitor era apontado como integrante de uma facção criminosa, o que levanta a suspeita de retaliação ou vingança.
Entretanto, as autoridades ainda não confirmam oficialmente se há relação direta entre os dois casos.
A Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficará responsável pela investigação. A Polícia Militar realizou buscas pela região, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.
O corpo de Charlene foi removido para a sede da Polícia Científica do Rio Grande do Norte, no bairro da Ribeira, em Natal, onde passará por exames de necropsia.
(informações Semmordaça/icemcaraubas).
* Via Focoelho
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