terça-feira, 27 de agosto de 2013

Família de PMs não foi dopada antes de ser morta, dizem laudos


Os primeiros laudos sobre a morte de uma família de policiais na Brasilândia (na zona norte de São Paulo) devem descartar a hipótese de que as vítimas estivessem dopadas na hora dos disparos.

Folha conversou com policiais que tiveram acesso aos resultados dos exames, que devem ser divulgados nesta semana
Segundo eles, os peritos n
ão acharam nos corpos das vítimas nenhuma substância capaz de fazê-las dormir.
O principal suspeito das mortes é o Marcelo Pesseghini, 13. A polícia trabalha com a versão de que o garoto matou a tiros o pai, a mãe, a avó e a tia-avó, na casa da família. Por essa linha de investigação, o menino se suicidou.
Os policiais dizem que o único que tinha algum tipo de alteração no sangue era o sargento Luís Marcelo Pesseghini. Nele, os peritos teriam detectado 0,4 decigrama por litro de álcool no sangue.
A polícia considera que essa quantidade, equivalente a menos de dois copos de cerveja, seria insuficiente para deixá-lo inconsciente.
Durante a investigação, a polícia chegou a suspeitar de dopagem porque não havia sinais de reação em nenhuma das vítimas.
Ainda de acordo com os policiais, os laudos reforçam a hipótese de suicídio. Isso seria confirmado, por exemplo, pelos desenhos da trajetória da bala que atingiu a cabeça do garoto, pelos tipos de ferimento e pela posição em que o corpo foi encontrado.

* Reprodução Márcio Melo

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