
Durante sua homilia na Basílica de São Pedro, Francisco disse aos cardeais para se esforçarem para "ser santos". Para isso, os aconselhou amar aqueles que os hostilizam, abençoar os que falam mal deles e "sorrir para aqueles que talvez não mereçam".
Entre os novos cardeais está o brasileiro Dom Orani Tempesta, agora cardeal arcebispo do Rio de Janeiro. A missa encerra o consistório que criou os novos cardeais e reuniu os já existentes no Vaticano, para discussão de temas importantes da Igreja.
Defendendo a humildade, o papa tenta reformar a hierarquia católica, criticada por ser arrogante e mesquinha. Escândalos de suposta corrupção e jogos de poder mancharam a alta burocracia do Vaticano nos anos anteriores à eleição de Francisco, em março de 2013.
Ao se dirigir aos fiéis na Praça de São Pedro, Francisco foi interrompido por gritos e aplausos depois de dizer que os bispos, cardeais e o papa precisam ser "bons servos e não bons patrões" do povo de Deus. Na medida em que seu papado se aproxima do primeiro ano, Francisco vem atraindo enormes multidões para sua tradicional aparição da janela do Palácio Apostólico.
Além do Brasil (atualmente com nove cardeais, segundo site do Vaticano), os novos cardeais são da Itália, Alemanha, Reino Unido, Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia. Considerados "senadores" ou "príncipes" da Igreja Católica, têm a função de auxiliar o Papa em suas decisões, assumindo por vezes cargos na Cúria Romana, a administração da Igreja. Também participam, até os 80 anos, da escolhe de um novo Papa, quando aquele que ocupa o cargo morre ou renuncia.
* Reprodução Márcio Melo via Diário do Nordeste
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