A conta de luz deve ficar cerca de 2,6% mais alta no ano que vem. Em entrevista à Bandnews FM, o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, diz que o aumento será diluído em três anos.
Sobre a estiagem, em especial no sudeste, Márcio Zimmermann destaca que outras regiões garantem o abastecimento elétrico dos estados: “O Brasil possui a vantagem de ter um sistema elétrico interligado do norte ao sul. São Paulo é uma cidade dependente de uma bacia, mas, enquanto ocorre a seca nessa região, chove na região sul. Então a região sul abastece a sudeste”.
O Brasil neste ano seco está atendendo apenas 25% do seu consumo com termelétricas. Os 75% tem sido abastecido com a hidroeletricidade.
No Brasil, cerca de 80% da geração de energia vem das usinas hidrelétricas. Elas são caras e complicadas de construir, mas, depois que de construída, é barato para operar.
As situações de estiagem complicam o uso de energia hidroelétrica, por isso a opção são as usinas térmicas. O problema é que elas são caras para operar, então o preço da conta de luz sobe.
O governo fez operações para tentar minimizar os impactos no bolso do consumidor, através de empréstimos com bancos privados e estatais: os sindicatos dos bancos emprestaram 11,2 bilhões para o Estado, que agora negocia mais 6,5 bilhões. Isso significa que o setor elétrico precisa pagar esses valores nos próximos três anos.
Zimmermann também comentou sobre as usinas eólicas (que gera energia através dos ventos): “É uma fonte que veio pra ficar e o Brasil tem potencial”.
Fonte: No Minuto
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