
Para se livrar do atentado, que ocorreu no domingo (26), o adolescente se fingiu de morto após ser retirado de uma festa junina e recebido dois tiros, um no rosto e outro no abdômen. Enterrado em um lixão de Itapebi, ele conseguiu deixar a cova mesmo com as mãos amarradas. O jovem pediu socorro às margens da BA-275.
Apesar de ter citado os apelidos dos suspeitos às equipes de socorro, logo após o crime, o delegado conta que o adolescente ainda não foi ouvido oficialmente. José Hermano Costa diz que o jovem ainda não tinha condições de falar sobre o caso na noite de terça-feira (27), já que um dos tiros foi próximo à boca da vítima.
"Vou tentar ouvir o adolescente ainda hoje [quarta]. Caso não seja possível, pretendo conversar com familiares", atesta. O delegado acrescenta que investigações preliminares apontam que a tentativa de homicídio pode ter relação com o tráfico de drogas.
O adolescente está internado em um hospital da região, onde passou por cirurgia. O estado de saúde dele é estável.
Caso
O adolescente de 14 anos foi baleado e abandonado em um lixão no município de Itapebi, no sul da Bahia, na noite do domingo (26).
De acordo com informações de testemunhas, a vítima estava em uma festa junina quando foi sequestrada por três homens.
Uma testemunha que não quis se identificar contou que o jovem estava em uma barraca, durante a festa, quando foi levado. “Um rapaz chamou ele para trás do posto. Quando chegou lá, os ‘caras’ estavam na frente, em um carro preto, pegaram ele e levaram no carro”, disse a testemunha.
Os criminosos amarraram o jovem e o levaram para um matagal, às margens da BA-275, próximo ao parque de exposições da cidade. Lá, o menino foi baleado no rosto e no abdômen. Ele se fingiu de morto após ser atingido pelos tiros e os homens abandonaram a vítima em um lixão da cidade.
Mesmo ferido, o adolescente conseguiu pedir ajuda a uma pessoa que passava pelo localidade e relatou a situação. Uma ambulância socorreu o menino e o levou para um hospital da região, onde passou por uma cirurgia. O estado de saúde dele é estável.
O delegado José Hermano Costa, responsável pelo caso, contou que abriu um inquérito para apurar o caso. Ele informou que irá ouvir a vítima no hospital para entender o que realmente aconteceu. Testemunhas e parentes também serão chamados pra prestar depoimento nos próximos dias.
Fonte: Cidade News via G1
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