A penúria provocada pela crise econômica do estado é tanta que a Polícia Civil está recorrendo a soluções fora da própria administração pública para se manter em funcionamento.
Nesta terça-feira, foi publicada no Diário Oficial uma chamada pública que convoca empresas a ajudarem o órgão com doações e serviços. O edital prevê que os próprios empresários prestem serviços de graça ou paguem para que terceiros os executem. A medida também vai garantir mais facilidade na doação de materiais em larga escala. A polícia deixa claro que os doadores não receberão qualquer contrapartida da corporação. O programa foi batizado de “Juntos com a polícia” e vai se estender por pelo menos dois anos, que podem ser prorrogados.
Uma companhia interessada em participar pode, por exemplo, pagar uma obra numa delegacia. Outra pode prestar serviço de limpeza de graça por um tempo. A corporação diz ainda que a diferença do programa para a doação comum é que a Polícia Civil é quem vai escolher para que unidade vai o material ou serviço doado, e não o próprio doador.
Atualmente, uma das maiores necessidades é a obtenção de materiais básicos em grande quantidade para a polícia técnico-científica, como reagentes, luvas e aventais. Os serviços prestados por terceirizados, como limpeza e atendimento em delegacias, também estão no limite da precariedade. Os contratados para essas funções não recebem há 90 dias.
Agência O Globo
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