Paulino Lopes da Silva, 34 anos, confessou à Polícia Civil ter matado a enteada Danielle Avelino de Oliveira, 6 anos, no dia 9 de agosto, na cidade de Jaçanã, a 147 quilômetros de Natal. A informação foi confirmada pela delegado Thyago Batista, responsável pela investigação do caso.
De acordo com o delegado, o padrasto disse que estava sozinho com a menina. “Ele disse que foi trocar de roupa e ela se assustou, começou a gritar. Para que os vizinhos não pensassem que ele estava fazendo algo com ela, ele pegou o lençol e colocou na boca da criança”, explicou Batista.
De acordo com o delegado, o padrasto disse que estava sozinho com a menina. “Ele disse que foi trocar de roupa e ela se assustou, começou a gritar. Para que os vizinhos não pensassem que ele estava fazendo algo com ela, ele pegou o lençol e colocou na boca da criança”, explicou Batista.
Segundo o delegado, o padrasto relatou que pensou que a menina tinha só desmaiado e foi para a sala. Thyago Batista informou que o relatório do inquérito sobre o caso foi concluído e entregue ao Ministério Público na sexta-feira (30).
Paulino Lopes da Silva foi indiciado por homicídio qualificado e a mãe da criança, Alcilene Santos Avelino, 35 anos, foi inocentada no inquérito. O delegado Thyago Batista informou que a mãe não foi indiciada porque passou a tarde do dia do crime fora de casa e só chegou à noite, quando já encontrou a menina desacordada.
O padrasto continua preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, Grande Natal, e a mãe está detida em presídio feminino de Natal. A polícia ainda aguarda o laudo do Itep para saber se houve violência sexual. Paulino Lopes nega o abuso.
Danielle Avelino de Oliveira foi encontrada desacordada com sinais de estrangulamento na noite do dia 9 de agosta dentro da casa onde morava com a mãe, o padrasto e mais quatro irmãos. O crime chocou a cidade de Jaçanã.
Danielle ainda chegou a ser levada para o hospital de Jaçanã. A médica que estava de plantão constatou a morte e comunicou o fato à polícia. A PM foi acionada após os profissionais detectarem hematomas e marcas de espancamento pelo corpo da vítima.
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