Ataques de forças do regime sírio em aldeia deixa mais de 100 mortos
Mais de 100 pessoas morreram na cidade de Yodeda al Fadl, situada na periferia de Damasco, durante os cinco dias de ofensiva das forças do regime sírio, segundo informaram neste domingo os grupos opositores
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, os Comitês de Coordenação Local (CCL) e a rede Sham assinalaram que esta aldeia foi palco de fortes bombardeios, de enfrentamentos entre os rebeldes e as forças governamentais, e de execuções sumárias.
O ativista do CCL Murad al Shami explicou à Agência Efe por telefone que o Exército do regime irrompeu primeiro em alguns bairros e depois começou a bombardear as zonas que escapavam de seu domínio.
O ataque foi perpetrado perante o temor das autoridades de que houvesse rebeldes nesta aldeia, segundo Al Shami, que negou que houvesse membros da insurgência na mesma.
O ataque foi perpetrado perante o temor das autoridades de que houvesse rebeldes nesta aldeia, segundo Al Shami, que negou que houvesse membros da insurgência na mesma.
No entanto, a versão do Observatório aponta que nestes dias foram registrados enfrentamentos e que pelo menos 19 dos mortos são combatentes rebeldes.
O número de vítimas é ainda confusa e foi aumentando de acordo com a passagem das horas, e os ativistas no terreno recopilavam os detalhes do ocorrido nestes dias.
A Comissão Geral da Revolução Síria documentou 130 falecidos, enquanto o Observatório citou informações que elevam o balanço a 250, mas assinalou que seu grupo pôde somente identificar 80.
Os CCLs falam de centenas de mortos, a maioria mulheres e crianças, mas não puderam oferecer um número exato, da mesma forma que o ativista Al Shami.
As localidades da periferia de Damasco são as mais afetadas pela violência, com dezenas de mortos diariamente, segundo os ativistas.
Em agosto passado, pelo menos 320 pessoas morreram na população de Daraya, cerca de Damasco, durante cinco dias de assédio das forças do regime.
O conflito sírio, iniciado em março de 2011, causou a morte a mais de 70 mil pessoas, segundo os números da ONU.
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