Dilma fala sobre o Farmácia Popular, combate aos efeitos da estiagem e segurança nas fronteiras
Na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (23), a presidenta Dilma Rousseff falou sobre o Plano Estratégico de Fronteiras, que envolve as Forças Armadas e as polícias federal e estadual; os instrumentos para proteger os rebanhos dos efeitos da estiagem; e o programa Aqui Tem Farmácia Popular, que já beneficiou, desde 2011, 17,9 milhões de pessoas, com 14 milhões recebendo medicamento gratuitamente.
“O programa Aqui Tem Farmácia Popular está presente em 3.779 municípios brasileiros, inclusive em 1.282 que têm um percentual elevado de população extremamente pobre. (…) Hoje, 14 medicamentos são oferecidos gratuitamente à população e outros 11 comercializados com até 90% de desconto. O número de farmácias cresceu de 15 mil em 2011 para 25,7 mil em 2013”, detalhou.
Sobre o apoio a pequenos produtores rurais na região do Semiárido Nordestino, a presidenta lembrou que, neste momento, o governo está dando apoio emergencial aos criadores com a venda subsidiada de milho, a R$ 18 a saca. Ela afirmou que está sendo preparado um programa para apoiar a formação de estoques de alimentação animal na região para os períodos de estiagem.
“Vamos estimular a armazenagem de alimentação animal, ampliar a pesquisa agropecuária e a assistência técnica nessa área, e fomentar o cultivo de forragens nativas e exóticas adaptadas ao semiárido, para manter o rebanho. A palma forrageira é uma das melhores soluções já identificadas, e por isso teremos uma rede de multiplicação e distribuição de mudas forrageiras com qualidade genética e fitossanitária, para agricultores familiares do Nordeste”, explicou.
Dilma também detalhou a atuação das Forças Armadas para combater crimes transfronteiriços, principalmente o tráfico de drogas, junto com as polícias federais e estaduais. Desde 2011 já foram desarticuladas 65 organizações criminosas, com a apreensão de 360 toneladas de drogas, 8 mil carros e embarcações e a inspeção de 148 pistas de pouso.
“Este Plano é realizado por meio de duas operações periódicas: a Operação Ágata, liderada pelo Ministério da Defesa, mobilizando as Forças Armadas e as demais forças civis de segurança em ações pontuais e de grande impacto; e a Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça, que reúne as polícias Federal, Rodoviária Federal, e a Força Nacional de Segurança, em ações de investigação e de inteligência continuadas”, afirmou.
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